Hoje é sempre um bom dia pra lembrar que Hórus, Deus sol do Egito, nasceu em 25 de dezembro em 3.000 A.C. da virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela que por sua vez foi seguida por três reis que foram em busca do Salvador recém nascido.
Aos 12 anos Hórus era uma criança prodígio e aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida como Anup e assim começou seu reinado. Hórus teve 12 discípulos e saiu com eles pelo mundo realizando milagres, como curar enfermos e andar sobre as águas. Foi traído por Tifão, condenado, morto e depois de três dias ressuscitou.
Pois é…
Depois vieram: Attis da Phirígia, que nasceu da virgem Nana em 25 de dezembro em 1.200 A.C.; Krishna, na Índia: nasceu também de uma virgem, Devaki, em 900 A.C.; Dionísio, na Grécia: nasceu de uma virgem em 25 de dezembro em 500 A.C.; Mithra, na Pérsia, nasceu de uma virgem em 25 de dezembro em 1.200 A.C.
A estrela brilhante é “Sirius”, que a cada 24 de dezembro se alinha com outras três estrelas mais brilhantes do Cinturão de Órion. Essas estrelas são chamadas de Os Três Reis. Aqui no Brasil e em Portugal chamamos essas estrelas de As Três Marias.
Juntas essas estrelas “apontam” para o sol, que nasce no leste.
Os 12 discípulos deste Deus Sol são as 12 constelações.
A cruz cristã é uma adaptação pagã da cruz do zodíaco.
Paganismo é um termo referente às diversas formas de religiosidade não judaico-cristãs.
350 D.C. em Roma, o Imperador Constantino reuniu o “Conselho Ecumênico de Nicéia” e foi durante essa reunião que as doutrinas políticas com motivação cristã foram estabelecidas. Veja a data: 350 anos depois da morte de Jesus Cristo. Sendo que foi aqui, nesse momento, inclusive, que se dividiu o tempo da humanidade em Antes e Depois de Cristo, estabelecendo essa data retroativa.
Nascimento da Igreja, das Cruzadas e da Santa Inquisição – que continua acontecendo até hoje em outros moldes, com outros nomes, mas com tanto derramamento de sangue quanto; sempre pautada no medo, na culpa, subjugando a todos (cristãos ou não cristãos) às suas doutrinas já entranhadas nas regras que ainda norteiam as sociedades, a humanidade.
O cristianismo é, por sua vez, uma história romana desenvolvida politicamente para controle social. Para controle da natalidade. Para controle da porra toda, resumindo. É o sugar daddy do Patriarcado. Do Machismo. Da Misoginia.
Não tô querendo chatear o Natal de ninguém não. É só história mesmo.
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Isa Lorena é jornalista