Por conta das chuvas, o presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) de Itabuna, Jader Guedes, anunciou o fim do racionamento de água no município do sul do estado. A regulação no fornecimento começou há um ano e os moradores só estavam recebendo água a cada 20 dias.
De acordo com a Emasa, a medida foi possível graças ao registro de 150 milímetros de água nesta semana. Jader Guedes descartou a possibilidade de um novo racionamento nos próximos 60 dias, mas pediu que a população continue racionalizando o uso da água, já que a cidade não dispõe de reservatório de água.
O presidente da Emasa destacou que as chuvas chegaram em um momento crítico, já que a captação havia caído para apenas 350 litros por segundo na Estação de Rio do Braço e a captação de Nova Ferradas havia sido paralisada.
Com as chuvas, a captação foi ampliada para 650 litros, o que vai permitir regularizar o racionamento. A Emasa destaca que ainda podem ocorrer problemas pontuais em área de relevo acidentado.
Segundo Jader Guedes, em função das chuvas o aumento do volume de água em Rio do Braço permitiu aumentar a captação para 550 litros por segundo. Em Nova Ferradas, a captação foi retomada e deverá ser ampliada nos próximos dias. O volume captado em Nova Ferradas permite abastecer a região oeste de Itabuna, que abrange os bairros de Ferradas, Nova Ferradas, Sinval Palmeira, Urbis 04 e Rua de Palha.
O problema de Itabuna é que a cidade tem 220 mil habitantes e não dispõe reserva de água. Segundo a Emasa, o problema só deverá ser resolvido com a conclusão da barragem do rio Colônia, o que só deverá ocorrer em abril. Em função desta limitação o abastecimento da comunidade depende de chuvas regulares para eliminar o risco de novo racionamento.
Falta de água
Moradores da cidade de Itabuna, na região sul da Bahia, só recebiam água em casa a cada 20 dias, por conta da seca prolongada que atinge a região. O racionamento no município, uma medida da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), começou a mais de um ano, e muitos moradores precisam recorrer a carros-pipa.
O racionamento ocorre, segundo a prefeitura, porque a falta de chuvas dificulta a captação de água nos rios Salgado, Colônia e no Almada, usados para abastecer a região. Em 2016, a cidade chegou a decretar situação de emergência devido à estiagem.
G1