O governo da Itália permitirá visitas familiares e abrirá parques e jardins públicos a partir de 4 de maio, quando o país iniciará uma reabertura gradual do confinamento, após quase dois meses de isolamento devido à crise da covid-19, porém seguirá proibindo a realização de encontros sociais.
Nesta segunda-feira (27), já foram retomadas as atividades de realização de obras públicas em algumas cidades, Roma entre elas. Indústrias de bens de exportação também têm autorização para retomar atividades, observando restrições de segurança para evitar novos contágios pelo coronavírus.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte detalhou neste domingo o plano de reabertura: será possível praticar esportes, mantendo uma separação de pelo menos um metro para evitar infecções e a realização de funerais com um pequeno grupo de membros da família, de até 15 pessoas, desde que usem máscaras e respeitem a distância social.
O uso de máscaras e o distanciamento também terá de ser observado no transporte público. Scanners térmicos serão instalado em estações de metrô e em aeroportos para identificar passageiros com febre.
Pessoas com temperatura acima de 37,5 graus estarão proibidas de saírem para a rua, tendo que ficar em casa, evitar contatos sociais e chamar o médico.
Para facilitar o acesso às máscaras, o governo italiano fixará um preço máximo de 0,50 euros (cerca de R$ 3) para as máscaras e está trabalhando para abolir o imposto sobre valor agregado (IVA) deste tipo de equipamento.
No dia 4 de maio, as indústrias manufatureira, de construção e atacadista retomarão as atividades, tendo que garantir os protocolos de segurança para que seus funcionários evitem novos contágios.
A abertura de restaurantes será permitida apenas para comprar comida para viagem, que deverá ser consumida nas residências.
Porém, não será a partir do 4 de maio que a liberdade total de movimento chegará aos cidadãos italianos, que ainda não poderão mudar de região, mas poderão se deslocar dentro dela, com motivos justificados de trabalho, saúde ou outras necessidades.
As escolas também permanecerão fechadas e a previsão é que não retornarão até setembro, quando seria iniciado o novo ano letivo europeu.
R7