Família. No dicionário: grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (esp. o pai, a mãe e os filhos). Na prática, o conceito mudou e as famílias hoje têm formatações diversas, mas uma coisa é consenso: o amor que as estabelece. E pensando em evidenciar o modo como o amor é base para novas e emocionantes histórias, o IVI Salvador acaba de lançar seu primeiro minidocumentário no YouTube. O projeto conta a história real de duas pacientes da clínica, que estão à espera de sua primeira filha. Para conferir, basta acessar https://youtu.be/pIzRtqJI6FA.
O documentário foi inteiramente captado no Farol da Barra e traz os depoimentos de Ieda e Andreia, casal homoafetivo que escolheu o Método ROPA como solução para a realização do sonho da maternidade. Uma história de superação, que venceu obstáculos e preconceitos ao longo do tempo, e ganhou em Dra. Andreia Garcia, do IVI, uma aliada, que ofereceu muito mais do que técnicas e conhecimento, trazendo acolhimento, apoio e carinho.
“Eu me sinto honrada em fazer parte dessa história e poder vivenciar junto com essas pacientes, a vitória. Não só uma vitória sobre o preconceito de uma parte da sociedade, mas a vitória sobre os próprios desafios que a vida impõe. Assistam ao material. Está emocionante, está intenso e mostra muito sobre a expectativa de muitos casais que estão nesse momento”, conta a Dra. Andreia Garcia.
Além de todos os desafios, Ieda e Andreia descobriram, durante os exames preparatórios para o tratamento de reprodução assistida, um câncer em estágio inicial, que postergou e alterou um pouco os planos, mas não apagou a chama. Com a batalha do câncer vencida e os devidos ajustes tomados, o tratamento teve continuidade. O tão esperado Beta-HCG positivo veio e, agora, é aguardar pela chegada de Maria Luiza.
Método ROPA
A possibilidade da maternidade em relações homoafetivas é algo real, de fácil acesso e com muita informação disponível.
O Método ROPA é um procedimento simples, que possibilita que a maternidade seja compartilhada entre as duas mulheres que formam o casal. A sigla faz referência às iniciais do nome do procedimento, em inglês. “Reception of Oocytes from Partner”. Traduzido para o português, a expressão significa algo como “Recepção de óvulos da Parceira” ou, de forma simplificada, “Maternidade Compartilhada”.
É através da adoção dessa técnica, que as duas parceiras se tornam mães conjuntamente durante a obtenção da gravidez. E isso ocorre de uma forma bastante prática e sem segredos. O método basicamente consiste em um tratamento que usa a Fertilização In Vitro (FIV). A diferença é que uma das mulheres vai fornecer os óvulos, enquanto a outra gestará o bebê.
Após a coleta dos óvulos da primeira mulher (considerada a mãe genética), eles são fertilizados – usando a mesma sequência de uma FIV tradicional; nesse caso utilizando de um banco de sêmen. Depois de fertilizados, os melhores embriões são transferidos para a segunda parceira, que dará prosseguimento à gestação, até o momento tão aguardado, do parto.
Desse modo, as duas mulheres parceiras vão participar do processo de gravidez que trará o tão sonhado filho a nova família.
A influência da mãe biológica na criança
Embora os óvulos para gerar o embrião, nesses casos venham de apenas uma das mães, a chamada mãe genética, a ciência já comprova uma influência direta da mãe biológica em todo o processo.
O embrião não irá herdar, geneticamente falando, nenhuma das características da mãe gestante. Mas o desenvolvimento no seu útero vai determinar a atividade genética e influenciar aspectos diferentes e importantes. A “influência epigenética” representa justamente essas alterações, que são determinadas pelo ambiente uterino da mãe gestante e pelo contato dele com o bebê.
Entre eles, por exemplo, a proteção da criança a determinadas doenças. Desse modo, o método se torna uma verdadeira partilha para os casais de mulheres que tanto sonham em constituir sua família de duas mães.
Sobre o IVI – RMANJ
IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Atualmente são em torno de 190 clínicas em 15 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva e o maior grupo de reprodução humana do mundo.