jovem de 20 anos que precisou ser internado após ser picado por uma cobra em uma rave, em Vila de Abrantes, localidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, teve alta do hospital, após cinco dias. Iago Silva deixou a unidade médica, na capital, na tarde de sexta-feira (9).
Iago Silva, que é estudante de psicologia, contou que, embora já esteja em casa, ainda está em observação e não consegue pisar no chão. “Não consigo andar. Estou sem trabalhar e ir para a faculdade. Ainda estou em observação e tomando antibióticos”, disse.
Iago relatou que a situação ocorreu logo após ele chegar na festa Aurora, por volta das 4h30. Essa foi a primeira vez que ele participou do evento, que é realizado em um sítio. Ainda na “rave”, ele buscou atendimento médico, mas foi liberado. O estudante só foi internado por volta das 12h, após voltar para Salvador e ser levado pela sogra para um hospital.
“Foi logo na entrada da festa. O local era escuro. Senti [a picada], mas foi um negócio rápido. Não vi a cobra. Fui para um lugar iluminado para ver o que tinha acontecido. Procurei atendimento na ambulância da festa. Eles [médico] disseram que foi formiga e que podia ter sido alergia. Não deram nada. Fiquei sentado e o pé começou a inchar e aí aplicaram um corticóide. Tava inchado e dolorido, não conseguia pisar”, relatou.
Iago contou que foi para a festa de sandália e foi picado foi no calcanhar. Ele disse que, mesmo após a aplicação do corticóide, as dores no pé aumentaram e ele buscou atendimento novamente na ambulância e pediu par ser levado a um hospital. “Quando não aguenta mais de dor fui na ambulância novamente e eles negaram me levar para um hospital. Andei 3 km e fui para casa de táxi. Minha sogra me levou para o hospital”, relatou.
Na unidade de saúde, o estudante tomou outra vez um cortcóide e foi submetido a um exame de sangue, que revelou a presença de veneno de jararaca no sangue dele. “O exame deu picada de cobra jararaca. Os médicos disseram que meu sangue não tava coagulando e que eu podia ter hemorrogia e problema renal”, afirmou.
Do G1 Bahia