A desembargadora Rosa Helena Macedo Guita, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), terá de explicar ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) uma publicação que fez em uma rede social contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
A informação é do jornalista Alcemo Gois, do jornal O Globo.
Na postagem, a desembargadora colocou uma charge de Bolsonaro segurando Aras por uma coleira. Guita foi a juiza que ordenou a prisão de Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro, a nove dias do fim do mandato no final de 2020.
O pedido para justificar o post na rede social partiu da corregedora nacional de Justiça, a ministra do STJ (Supreior Tribunal de Justiça) e professora da USP (Universidade de São Paulo) Maria Thereza de Assis Moura.
A ministra atendeu a um pedido do advogado Luis Eduardo Salles Nobre e, no pedido, afirma que a desembargadora fez uma manifestação que simboliza opinião “maliciosa e tendenciosa” contra Bolsonaro e Aras.
Rosa Helena Macedo Guita tem prazo de 15 dias para justificar sua posição sobre o caso.
R7