Na última terça-feira (21), o juiz Aureliano Albuquerque Amorim assinou a liminar após uma ação civil coletiva movida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo de Goiás (Ibedec). De acordo com o processo, Cafu é apontado como “embaixador” da empresa Arbcrypto, junto com outros dois empresários Alexandre Cesário Kwok, Enéas Tomaz que também tiveram bens e valores bloqueados pela mesma decisão, que serve para reparar possíveis lesões financeiras sofridas pelos investidores. Porém, o magistrado afirma que “não se tem certeza da quantidade de pessoas que estariam lesadas e nem os valores efetivamente envolvidos, havendo que se ter cuidado na fixação de bloqueio”.
No processo, o Ibedec alega que Cafu e os outros dois empresários se uniram para a realização de um sistema de pirâmide financeira, por meio de bitcoins, prometendo ganhos irreais via cadastramento no site. No entanto, a página virtual não oferecia “as mínimas informações para segurança do consumidor, restando claro que já não está mais pagando os rendimentos ou dando retorno dos investimentos realizados pelos seus clientes”.
Bahia Notícias