As armas de todos os fóruns do estado de São Paulo foram removidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e levadas a depósitos, onde será feita triagem e o encaminhamento pertinente de cada armamento. Segundo o tribunal, a remoção ocorreu em um “esforço concentrado” entre os dias 22 e 27 de junho.
Após roubo de armas nos fóruns de Guarujá, no dia 3, e de Diadema, no dia 17 do mês passado, novos procedimentos foram anunciados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e pelo TJ-SP no último dia 19, após reunião entre representantes dos órgãos da Justiça e do estado.
Na ocasião, definiu-se uma “logística mais apurada” para que, em curto espaço de tempo, pudesse ser removido maior número de armas de fóruns para os Comandos de Policiamentos de Área da Polícia Militar. A prioridade passou a ser a transferência das armas de maior potencial lesivo.
De acordo com o TJSP, em decorrência das ações já realizadas nos últimos meses, 15.543 armas foram encaminhadas ao Exército para destruição, sendo que o tribunal agilizou os procedimentos junto ao Comando do Exército para que um número maior passasse a ser recebido e destruído semanalmente.
“Dessa maneira, o TJSP conseguiu resolver a grande dificuldade que tinha em termos de segurança nos fóruns do estado para a guarda de armas, com o trabalho conjunto da Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados, das Assessorias Policiais Militar e Civil, da Secretaria de Primeira Instância e dos juízes assessores da Presidência e da Corregedoria-Geral de Justiça”, divulgou o tribunal.
De acordo com o Tribunal de Justiça, foi editado o Provimento nº 2.345, de 21 de junho de 2016, pelo Conselho Superior da Magistratura, segundo o qual as armas vinculadas a processos judiciais não são mais encaminhadas aos fóruns após a perícia, e sim remetidas imediatamente para destruição ou para melhor equipar as forças de segurança. “Em caso de excepcional interesse para os feitos respectivos, as armas são depositadas em espaço especial sob a guarda das nossas polícias”, informou o TJSP.
Agência Brasil