A Justiça norte-americana adiou a data do início do julgamento do ex-presidente da CBF, José Maria Marin. A nova juíza do caso Fifa, Pamela Chen alterou a data, que antes seria em outubro, para 6 de novembro de 2017. A previsão é que o julgamento dure seis semanas. Os advogados de Marin pedem que ele seja julgado em separado dos outros acusados.
“Nós entendemos que o grosso das acusações não se referem ao nosso cliente. Existem mais de 250 pedidos de condenações diferentes, são 27 réus presentes, 11 conspiradores nomeados, temos 24 conspiradores não nomeados. Nesse momento, a ideia é que vamos querer um julgamento separado para o nosso cliente, para que a acusação contra ele fique limitada e clara, e ele não fique no bolo com as acusações que estão pendentes e com todos esses réus”, disse o advogado Júlio Barbosa.
Marin é acusado de receber mais de seis milhões de dólares de propina de empresas de marketing esportivo, em troca delas conseguirem os direitos de marketing das edições da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023, além da Copa do Brasil, segunda maior competição do país, entre os anos de 2013 e 2022. Ele foi preso em Zurique, na Suíça, em maio de 2015 e extraditado aos Estados Unidos em novembro daquele ano.
O ex-presidente da CBF cumpre pena domiciliar em Nova York, no seu apartamento na Trump Tower, na esquina da Quinta Avenida com a rua 56, um dos lugares mais caros de Manhattan. No mês passado, conseguiu ampliar de um para quatro dias na semana a permissão para deixar o prédio, mas sempre na companhia de seguranças.
Bahia Notícias