O aumento no número de idosos no Brasil sugere adaptações específicas às necessidades desse público, seja em adequações de moradias ou de outros espaços. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a população idosa deve triplicar e alcançar mais de 66 milhões de pessoas até 2050. Ainda segundo o órgão, pessoas com 60 anos ou mais representam 14,7% da população residente no Brasil em 2021.
Se, por um lado, a longevidade é algo positivo, por outro requer atenção especial em vários aspectos e, um deles, é a preocupação em oferecer um ambiente seguro para que os idosos possam ter uma vida independente e autônoma. Pensando em contribuir com o envelhecimento saudável da população, além de incentivar as adaptações nas estruturas internas para reduzir as chances de acidentes domésticos envolvendo os idosos, a PJ Empreendimentos investe em medidas alinhadas com um envelhecimento ativo, como a inclusão de áreas para exercícios, horta comunitária e torres com elevadores em seus empreendimentos, práticas que dão mais autonomia e acessibilidade à pessoa idosa.
Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que 75% das lesões sofridas por pessoas com mais de 60 anos são causadas por acidentes domésticos. Por este motivo, muitos idosos precisam readequar seu modo de viver e isso inclui as melhorias em sua moradia para tornar o ambiente apropriado e seguro. Na análise de André Matos, arquiteto da PJ, a qualidade de vida tem melhorado a expectativa de vida do brasileiro. E essa melhoria influencia diretamente os projetos de arquitetura dos espaços domiciliares e urbanos, que precisam ser cada vez mais acessíveis e inclusivos para essa população que só cresce. “Com a NBR 9050, os mobiliários, espaços e equipamentos urbanos foram normatizados, possibilitando, cada vez mais, essas reconfigurações nos espaços urbanos e edificados”, afirma.
“A PJ Empreendimentos busca sempre pensar na qualidade de vida de todos os moradores, desde a criança ao idoso, não esquecendo das pessoas com deficiência também. Com um olhar humanizado, buscamos garantir um espaço cada vez mais integralizado e seguro que atenda às necessidades dos nossos clientes, mantendo-os participativos na gestão e nos cuidados com a própria saúde e no desenvolvimento de tarefas do dia a dia”, pontua André.
Envelhecimento ativo
Médico geriatra e presidente da Assiste Vida, Leonardo Salgado, explica que o lar é o lugar onde os idosos passam grande parte do tempo de vida. Conforme o passar dos anos e do perfil funcional de cada um, esse período em casa pode ser ainda maior e, consequentemente, precisa estar adaptado para as novas necessidades desse indivíduo. Por isso, cada família precisa observar as mudanças que podem ser realizadas no domicílio para oferecer autonomia a este público. É importante observar a localização, mobilidade, tipo de piso, uso de tapetes, tamanho das portas, altura das camas, entre outros itens.
“Geralmente a velhice é muito associada a doenças, aumento da dependência física, depressão, improdutividade, isolamento social, entre outras doenças. Porém, é possível viver mais com uma qualidade de vida melhor, através da busca do envelhecimento com independência e autonomia, com boa saúde física e mental, enfim, um envelhecimento saudável e ativo”, avalia o geriatra.