A Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Igualdade Racial (SEPADHIR), por meio da Superintendência de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SUPPIR), realiza nesta quarta-feira (24), uma live para celebrar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
“Na live, vamos abordar o quanto é necessário falar sobre a intolerância, afinal os conflitos religiosos estão em todos os lugares. As pessoas estão sendo agredidas simplesmente por ter uma denominação religiosa, principalmente se elas forem adeptas ao candomblé. Falaremos também do racismo, afinal nessas manifestações de intolerância estão embutidas o racismo religioso”, destacou o sociólogo e superintendente da SUPPIR, Adilton Roque, que será o mediador da live.
A live, que também vai abordar a intolerância religiosa no meio institucional, terá a presença do Padre Lázaro Muniz, com 26 anos de sacerdócio e uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e à intolerância religiosa. A pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e participante do Conselho Ecumênico Baiano de Igrejas Cristãs (CEBIC), Célia Gil, também será uma das participantes. Além de Maria Lúcia, a Mameto de Kamurici, líder espiritual do Terreiro São Jorge Filho da Goméia.
Data
Em 21 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A escolha visa homenagear a Ialorixá Gildásia dos Santos e Santos, Mãe Gilda, fundadora do terreiro de candomblé Ilê Axé Abassá de Ogum. A líder espiritual que sempre combateu a intolerância religiosa, teve seu terreiro invadido e sofreu agressões morais por parte de seguidores de outras religiões. A data foi instituída pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, após a morte da Iyalorixá baiana.