Em um mundo onde as finanças desempenham um papel importante em nossas vidas, é fundamental entender a conexão que existe entre bloqueios emocionais e dificuldades financeiras.
Conforme explica o psicoterapeuta Clebson Ribeiro, os desafios financeiros muitas vezes têm raízes profundas na psiquê humana.
“Os bloqueios financeiros não são apenas problemas monetários, mas também refletem questões emocionais não resolvidas. Medos, crenças limitantes e traumas do passado podem criar barreiras significativas para o sucesso financeiro de uma pessoa”, explica o psicoterapeuta.
Neste contexto, a hipnoterapia surge como uma ferramenta poderosa para tratar essas questões, que, muitas vezes, nem mesmo os cursos ou treinamentos de educação financeira conseguem resolver.
Ao acessar o subconsciente, a hipnoterapia permite identificar e reprogramar padrões de pensamento negativos que podem estar sabotando o sucesso financeiro, conforme destaca Ribeiro.
“A hipnoterapia é eficaz para desbloquear as barreiras emocionais que impedem o progresso financeiro. Ela trabalha diretamente nas origens dos problemas, promovendo uma transformação profunda e duradoura”, afirma.
Com uma abordagem personalizada, o psicoterapeuta utiliza técnicas de hipnoterapia para ajudar os interessados a superarem medos financeiros, aumentar a autoconfiança e desenvolver uma mentalidade próspera.
Vida financeira X Problemas emocionais
A pesquisa “Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro 2022”, produzida pelo Instituto Opinion Box em parceria com a Serasa, aponta os impactos que a dificuldade de manter a vida financeira organizada pode causar.
Segundo o estudo, 83% dos endividados têm dificuldade para dormir por conta das dívidas; 78% têm surtos de pensamentos negativos devido aos débitos vencidos; 74% afirmam ter dificuldade de concentração para realizar tarefas diárias e 62% dos entrevistados sentiram impacto no relacionamento conjugal;
O levantamento ainda destaca que 61% das pessoas viveram ou vivem sensação de “crise e ansiedade” ao pensar na dívida; 53% dos pesquisados revelam sentir “muita tristeza” e “medo do futuro”; 51% dos entrevistados têm vergonha da condição de endividado; 33% não se sentem mais confiantes em cuidar de suas próprias finanças e 31% pararam de frequentar reuniões familiar.