Os líderes partidários da Câmara dos Deputados decidiram retirar da pauta a votação da urgência do projeto que restringe o transporte de passageiros para veículos identificados, como os táxis.
A proposta, em trâmite na Câmara, proíbe a atuação do Uber, por considerar ilegais todos os serviços prestados por motoristas privados com uso de aplicativos digitais.
O presidente da Casa, Rodrigo Maia, que defende a harmonia entre os dois sistemas, propôs a criação de um grupo de trabalho para que em 30 dias possa se chegar a um consenso sobre um projeto, e então ser discutido em comissão especial, a ser criada para analisar o tema.
O projeto em discussão proíbe que veículos particulares descaracterizados sejam usados para obter remuneração ou vantagem econômica por meio da oferta de serviços de transporte de passageiros. Nesta terça-feira, taxistas de vários estados vieram a Brasília, e se concentraram em frente ao Congresso Nacional para pedir a votação da proposta.
Tentamos falar com representantes do Uber, mas até o fechamento desta edição, não obtivemos retorno.
ebc