A Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a GCM (Guarda Civil Municipal) da cidade ainda realizam buscas para encontra o corpo da menina.
Jennifer é mãe de Ísis Helena, desaparecida há cerca de 50 dias, em Itapira (SP) e que completaria dois anos nesta terça-feira (21).
A mulher, que cumpre prisão temporária na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, havia confessado ter colocado o corpo da filha — que teria morrido em razão de uma convulsão — dentro de uma mochila e seguido de moto até uma ponte sobre o rio do Peixe, na área rural da cidade, de onde atirou a menina na água. Depois, Jennifer teria retornado para a casa dos familiares e inventado a versão inicial na qual Ísis havia sido sequestrada.
Entretanto, após ser acusada de falsa comunicação de crime e suspeita de homicídio culposo (não intencional), Jennifer afirmou em uma mensagem gravada pelo advogado João Pelisser e endereçada a sua mãe, Rose, que teria assumido a responsabilidade pelo crime depois de sofrer coação de policiais. No áudio, ela pede perdão e reforça a denúncia.
“Mãe, me perdoa pelo que vou fazer [assumir a culpa], mas não tive muita escolha. Fica com Deus, cuida bem do Anthony. Quando puder, vou cuidar dele. Não tive outra escolha. O seu João [Pelisser, advogado] sabe o porquê. Mas é que, se eu não assumir, posso morrer dentro da cadeia. Acho que o melhor é isso que vou fazer. Mas não acredita no que vai passar na televisão. Mas a senhora me conhece. Me perdoa”, disse a suspeita.
A atitude de Jennifer não surtiu o efeito esperado. A mãe, que inicialmente havia acreditado na suposta pressão, mudou de opinião. “A minha filha acabou para mim”, disse em entrevista, por telefone, ao apresentador Luiz Bacci, do programa Cidade Alerta. Já o pai da criança, Rafael, visivelmente abalado pela morte da filha, disse ter “desprezo” por Jennifer.
Jennifer revelou, em depoimento, que decidiu se desfazer do corpo da filha ao perceber que ela estava morta. No entanto, os policiais responsáveis pelo caso investigam a hipótese de Jennifer ter ministrado uma dose equivocada do medicamento Ibuprofeno para Ísis, que nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados.
Dias depois de ser detida, a suspeita admitiu que gostava de sair para se divertir com os amigos, era usuária de entorpecentes e que tinha o costume de deixar os filhos — além de Ísis, a mulher tem um menino, de três anos — sozinhos com a avó.
No dia anterior à morte de Ísis, ela teria saído com amigos e voltado para casa por volta de meia-noite. Jennifer teria alimentado a filha, dado o remédio e ido dormir. Mais tarde, ofereceu novamente uma mamadeira para a criança e voltou para a cama. Por volta de 6h, ela acordou e percebeu que a filha não estava bem. Porém, em vez de pedir ajuda, decidiu se livrar do corpo da menina.
O advogado Roberto Guastelli, que representa a família do pai de Ísis, ressaltou que a prisão temporária por cinco dias de Jennifer deve terminar nesta terça-fera (21) e, por isso, alertou as autoridades policiais sobre a renovação do pedido.
O defensor afirmou que deverá pedir a denúncia de Jennifer por homicídio por dolo eventual — quando o acusado assume o risco de matar pela atitude tomada. “Se tivesse chamado a polícia, o Samu, os Bombeiros ou um vizinho, concordo que poderia responder por homicídio culposo [sem intenção]”.
R7
A Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a GCM (Guarda Civil Municipal) da cidade ainda realizam buscas para encontra o corpo da menina.
Jennifer é mãe de Ísis Helena, desaparecida há cerca de 50 dias, em Itapira (SP) e que completaria dois anos nesta terça-feira (21).
A mulher, que cumpre prisão temporária na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, havia confessado ter colocado o corpo da filha — que teria morrido em razão de uma convulsão — dentro de uma mochila e seguido de moto até uma ponte sobre o rio do Peixe, na área rural da cidade, de onde atirou a menina na água. Depois, Jennifer teria retornado para a casa dos familiares e inventado a versão inicial na qual Ísis havia sido sequestrada.
Entretanto, após ser acusada de falsa comunicação de crime e suspeita de homicídio culposo (não intencional), Jennifer afirmou em uma mensagem gravada pelo advogado João Pelisser e endereçada a sua mãe, Rose, que teria assumido a responsabilidade pelo crime depois de sofrer coação de policiais. No áudio, ela pede perdão e reforça a denúncia.
“Mãe, me perdoa pelo que vou fazer [assumir a culpa], mas não tive muita escolha. Fica com Deus, cuida bem do Anthony. Quando puder, vou cuidar dele. Não tive outra escolha. O seu João [Pelisser, advogado] sabe o porquê. Mas é que, se eu não assumir, posso morrer dentro da cadeia. Acho que o melhor é isso que vou fazer. Mas não acredita no que vai passar na televisão. Mas a senhora me conhece. Me perdoa”, disse a suspeita.
A atitude de Jennifer não surtiu o efeito esperado. A mãe, que inicialmente havia acreditado na suposta pressão, mudou de opinião. “A minha filha acabou para mim”, disse em entrevista, por telefone, ao apresentador Luiz Bacci, do programa Cidade Alerta. Já o pai da criança, Rafael, visivelmente abalado pela morte da filha, disse ter “desprezo” por Jennifer.
Jennifer revelou, em depoimento, que decidiu se desfazer do corpo da filha ao perceber que ela estava morta. No entanto, os policiais responsáveis pelo caso investigam a hipótese de Jennifer ter ministrado uma dose equivocada do medicamento Ibuprofeno para Ísis, que nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados.
Dias depois de ser detida, a suspeita admitiu que gostava de sair para se divertir com os amigos, era usuária de entorpecentes e que tinha o costume de deixar os filhos — além de Ísis, a mulher tem um menino, de três anos — sozinhos com a avó.
No dia anterior à morte de Ísis, ela teria saído com amigos e voltado para casa por volta de meia-noite. Jennifer teria alimentado a filha, dado o remédio e ido dormir. Mais tarde, ofereceu novamente uma mamadeira para a criança e voltou para a cama. Por volta de 6h, ela acordou e percebeu que a filha não estava bem. Porém, em vez de pedir ajuda, decidiu se livrar do corpo da menina.
O advogado Roberto Guastelli, que representa a família do pai de Ísis, ressaltou que a prisão temporária por cinco dias de Jennifer deve terminar nesta terça-fera (21) e, por isso, alertou as autoridades policiais sobre a renovação do pedido.
O defensor afirmou que deverá pedir a denúncia de Jennifer por homicídio por dolo eventual — quando o acusado assume o risco de matar pela atitude tomada. “Se tivesse chamado a polícia, o Samu, os Bombeiros ou um vizinho, concordo que poderia responder por homicídio culposo [sem intenção]”.
R7