Com suas populações em quarentena há praticamente dois meses, Itália, França, Espanha, Portugal Alemanha e outros países começam a reabrir as portas e se preparar para a vida após o coronavírus, ainda sem saber ao certo o quanto ela será diferente.
Alguns países vão adotar a prática do “passaporte de imunização’, que ainda não é considerada eficaz pela ciência. Outros farão um relaxamento gradual das medidas de isolamento, até que as atividades econômicas possam ser totalmente retomadas. Confira algumas dessas mudanças abaixo.
País com mais casos registrados no continente, a Espanha contabiliza 239 mil pessoas que tiveram covid-19 e registrou mais de 24,5 mil mortes pela doença, mas parece ter controlado a propagação. A partir deste sábado (2), as pessoas poderão começar a voltar às ruas. Mas não todas de uma vez.
O governo, que já havia liberado a saída de crianças com um acompanhante desde a semana passada, instituiu faixas de horário ao longo do dia, para que as pessoas possam andar fora de casa, num raio de até um quilômetro.
A ideia do governo espanhol é reabrir os poucos e o processo pode demorar até junho, pelo menos.
Com quase 28 mil mortos, a Itália foi por muito tempo o epicentro da pandemia na Europa e no mundo, mas com isolamento e muitos sacrifícios por parte da população, o pior parece ter passado.
A partir de segunda-feira (4), atividades como a indústria de manufatura, construção e atacadistas poderão ser retomadas. Visitas familiares e funerais com grupos de até 15 pessoas serão liberados, desde que com uso de máscaras e respeito à distância social.
Parques e espaços públicos serão reabertos para a prática de esportes, mas as pessoas deverão ficar a, no mínimo, um metro de distância umas das outras. Já as escolas permanecerão fechadas até setembro, quando começará o próximo ano letivo. Setores como o de beleza reclamam de ter ficado para junho.
Por sua vez, a França tem o início da retomada marcado para a segunda-feira seguinte (11), desde que o número diário de novos casos se mantenha abaixo dos 3 mil. A maioria das lojas de rua poderá voltar a abrir, exceto bares, restaurantes, cafés e shopping centers.
O país pretende realizar 700 mil testes por dia e controlar os movimentos de contaminados e pessoas que tiverem contato com eles. O uso de máscaras no ambiente de trabalho e no transporte público será obrigatório e o governo pede que as empresas mantenham funcionários trabalhando o máximo possível de suas casas e, caso não seja possível, que façam turnos com menos pessoas.
Ainda há a possibilidade de que as escolas sejam reabertas em meados de maio e as universidades, no início de junho, mas as autoridades vão aguardar os resultados do começo da retomada para bater o martelo. O presidente Emmanuel Macron alertou que o dia 11 será apenas o primeiro passo rumo à normalidade.
Um dos países que melhor conseguiu controlar a propagação do coronavírus na Europa, Portugal inicia sua reabertura retirando o estado de emergência já neste domingo (3). A partir de segunda, os transportes públicos voltam a funcionar, com lotação reduzida e lojas de até 200m² poderão reabrir.
O andamento do processo terá avaliações quinzenais. Se tudo correr bem, a segunda fase começa no dia 18 de maio, com a reabertura de lojas de rua de até 400m², restaurantes com lotação limitada e de parte do sistema escolar, como unidades para crianças de 12 e 13 anos, locais que atendem alunos com deficiência e algumas creches.
A última fase está prevista para o início de junho, quando os shoppings e centros comerciais poderão reabrir, assim como cinemas e teatros (desde que com lugares marcados e distanciamento social) e a maioria das escolas. O Campeonato Português deverá ser retomado nessa época, com estádios vazios.
A Alemanha conseguiu, com muitos testes e isolamento social, controlar a propagação do coronavírus antes da maioria dos países europeus, e deu início à sua reabertura no meio de abril. A retomada do comércio, no entanto, causou um aumento no número de casos, no primeiro momento.
O governo prorrogou as medidas de distanciamento até 10 de maio, quando os resultados serão reavaliados e um dos principais virologistas do país se manifestou contra o chamado “efeito rebanho”. Mesmo assim, já houve alguns avanços.
Casamentos e funerais, com poucas pessoas e respeitando medidas de distanciamento, voltaram a ser realizados. Haverá uma reunião do governo no meio da próxima semana para avaliar o andamento da retomada e decidir se escolas, parques e outros locais poderão ser reabertos.
A Alemanha segue o modelo implementado por sua vizinha, a Áustria, a partir de meados de abril. O país iniciou uma reabertura parcial do comércio no dia 14 e retirou as medidas de confinamento na última sexta-feira, dia 30.
Agora, estabelecimentos de diversos setores, inclusive de beleza, e parques já podem receber público novamente. Todos, no entanto, devem observar o que o governo chama de “nova normalidade”, com higienização frequente das mãos, uso de máscaras em público e distanciamento social.
O país combateu a pandemia com isolamento e muitos testes desde o início e, graças a isso, conseguiu começar seu planejamento para a reabertura mais cedo. A Áustria teve menos de 600 mortes por covid-19 até o momento.
Por sua vez, o Reino Unido ainda aguarda um achatamento maior de sua curva de contágio e mais dados científicos para poder implementar medidas de retomada. Durante a semana, o país contabilizou mortes que aconteceram fora do sistema hospitalar e disparou para a terceira colocação mundial no número de óbitos.
A República Tcheca aposta num criticado plano de “quarentena inteligente”, que envolve o monitoramento de contagiados e pessoas que tiveram contato com eles por meio de aplicativo de celular. O país começou uma retomada em 20 de abril, mas precisou estender o estado de emergência até meados de maio, pelo menos.
Com uma das ações mais elogiadas contra o coronavírus, o governo da Irlanda deve anunciar suas políticas de reabertura na próxima terça-feira (5), segundo anúncio feito pelo primeiro-ministro Leo Varadkar.
R7
Com suas populações em quarentena há praticamente dois meses, Itália, França, Espanha, Portugal Alemanha e outros países começam a reabrir as portas e se preparar para a vida após o coronavírus, ainda sem saber ao certo o quanto ela será diferente.
Alguns países vão adotar a prática do “passaporte de imunização’, que ainda não é considerada eficaz pela ciência. Outros farão um relaxamento gradual das medidas de isolamento, até que as atividades econômicas possam ser totalmente retomadas. Confira algumas dessas mudanças abaixo.
País com mais casos registrados no continente, a Espanha contabiliza 239 mil pessoas que tiveram covid-19 e registrou mais de 24,5 mil mortes pela doença, mas parece ter controlado a propagação. A partir deste sábado (2), as pessoas poderão começar a voltar às ruas. Mas não todas de uma vez.
O governo, que já havia liberado a saída de crianças com um acompanhante desde a semana passada, instituiu faixas de horário ao longo do dia, para que as pessoas possam andar fora de casa, num raio de até um quilômetro.
A ideia do governo espanhol é reabrir os poucos e o processo pode demorar até junho, pelo menos.
Com quase 28 mil mortos, a Itália foi por muito tempo o epicentro da pandemia na Europa e no mundo, mas com isolamento e muitos sacrifícios por parte da população, o pior parece ter passado.
A partir de segunda-feira (4), atividades como a indústria de manufatura, construção e atacadistas poderão ser retomadas. Visitas familiares e funerais com grupos de até 15 pessoas serão liberados, desde que com uso de máscaras e respeito à distância social.
Parques e espaços públicos serão reabertos para a prática de esportes, mas as pessoas deverão ficar a, no mínimo, um metro de distância umas das outras. Já as escolas permanecerão fechadas até setembro, quando começará o próximo ano letivo. Setores como o de beleza reclamam de ter ficado para junho.
Por sua vez, a França tem o início da retomada marcado para a segunda-feira seguinte (11), desde que o número diário de novos casos se mantenha abaixo dos 3 mil. A maioria das lojas de rua poderá voltar a abrir, exceto bares, restaurantes, cafés e shopping centers.
O país pretende realizar 700 mil testes por dia e controlar os movimentos de contaminados e pessoas que tiverem contato com eles. O uso de máscaras no ambiente de trabalho e no transporte público será obrigatório e o governo pede que as empresas mantenham funcionários trabalhando o máximo possível de suas casas e, caso não seja possível, que façam turnos com menos pessoas.
Ainda há a possibilidade de que as escolas sejam reabertas em meados de maio e as universidades, no início de junho, mas as autoridades vão aguardar os resultados do começo da retomada para bater o martelo. O presidente Emmanuel Macron alertou que o dia 11 será apenas o primeiro passo rumo à normalidade.
Um dos países que melhor conseguiu controlar a propagação do coronavírus na Europa, Portugal inicia sua reabertura retirando o estado de emergência já neste domingo (3). A partir de segunda, os transportes públicos voltam a funcionar, com lotação reduzida e lojas de até 200m² poderão reabrir.
O andamento do processo terá avaliações quinzenais. Se tudo correr bem, a segunda fase começa no dia 18 de maio, com a reabertura de lojas de rua de até 400m², restaurantes com lotação limitada e de parte do sistema escolar, como unidades para crianças de 12 e 13 anos, locais que atendem alunos com deficiência e algumas creches.
A última fase está prevista para o início de junho, quando os shoppings e centros comerciais poderão reabrir, assim como cinemas e teatros (desde que com lugares marcados e distanciamento social) e a maioria das escolas. O Campeonato Português deverá ser retomado nessa época, com estádios vazios.
A Alemanha conseguiu, com muitos testes e isolamento social, controlar a propagação do coronavírus antes da maioria dos países europeus, e deu início à sua reabertura no meio de abril. A retomada do comércio, no entanto, causou um aumento no número de casos, no primeiro momento.
O governo prorrogou as medidas de distanciamento até 10 de maio, quando os resultados serão reavaliados e um dos principais virologistas do país se manifestou contra o chamado “efeito rebanho”. Mesmo assim, já houve alguns avanços.
Casamentos e funerais, com poucas pessoas e respeitando medidas de distanciamento, voltaram a ser realizados. Haverá uma reunião do governo no meio da próxima semana para avaliar o andamento da retomada e decidir se escolas, parques e outros locais poderão ser reabertos.
A Alemanha segue o modelo implementado por sua vizinha, a Áustria, a partir de meados de abril. O país iniciou uma reabertura parcial do comércio no dia 14 e retirou as medidas de confinamento na última sexta-feira, dia 30.
Agora, estabelecimentos de diversos setores, inclusive de beleza, e parques já podem receber público novamente. Todos, no entanto, devem observar o que o governo chama de “nova normalidade”, com higienização frequente das mãos, uso de máscaras em público e distanciamento social.
O país combateu a pandemia com isolamento e muitos testes desde o início e, graças a isso, conseguiu começar seu planejamento para a reabertura mais cedo. A Áustria teve menos de 600 mortes por covid-19 até o momento.
Por sua vez, o Reino Unido ainda aguarda um achatamento maior de sua curva de contágio e mais dados científicos para poder implementar medidas de retomada. Durante a semana, o país contabilizou mortes que aconteceram fora do sistema hospitalar e disparou para a terceira colocação mundial no número de óbitos.
A República Tcheca aposta num criticado plano de “quarentena inteligente”, que envolve o monitoramento de contagiados e pessoas que tiveram contato com eles por meio de aplicativo de celular. O país começou uma retomada em 20 de abril, mas precisou estender o estado de emergência até meados de maio, pelo menos.
Com uma das ações mais elogiadas contra o coronavírus, o governo da Irlanda deve anunciar suas políticas de reabertura na próxima terça-feira (5), segundo anúncio feito pelo primeiro-ministro Leo Varadkar.
R7