O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (14) que “o Irã e o regime iraniano são a maior ameaça para a paz e a segurança no Oriente Médio”, com o que concordam vários países árabes, no início do segundo dia da conferência sobre o Oriente Médio, em Varsóvia (Polônia).
“Ontem representou um ponto de inflexão histórico”, disse o chefe do governo israelense, após assegurar que ontem à noite conseguiu um acordo nesse sentido com os ministros de Exteriores de vários países árabes presentes em Varsóvia.
“Foi uma conversa onde sobressaiu a solidariedade, uma unidade que nunca antes tivemos e que, acredito, marca uma mudança extraordinário que será boa para o Oriente Médio porque nos pode unir contra a ameaça comum e conseguir que trabalhemos juntos para um futuro melhor”, acrescentou Netanyahu.
Benjamin Netanyahu se reuniu ontem em Varsóvia com o ministro de Exteriores de Omã, Yousuf bin Allawi bin Abdullah, e ambos destacaram a aproximação entre Israel e vários países árabes.
O primeiro-ministro Israelense terá hoje uma reunião com a delegação da Arábia Saudita, à margem da qual terá com outros líderes presentes na conferência, entre eles o vice-presidente dos EUA, Mike Pence.
Também participa desta conferência o assessor e genro de Trump, Jared Kushner, cujo plano de paz para Israel e Palestina já conta com o sinal verde da Casa Branca, segundo a imprensa americana.
A conferência de Varsóvia sobre o Oriente Médio termina hoje, com a participação de representantes de mais de 60 países, e a ausência de Irã, Autoridade Palestina, Turquia, Líbano e Rússia.
R7