ais um suspeito de envolvimento no assassinato do médico Marcos Spínola Ramos, no carnaval de 2013, em Salvador, foi preso nesta sexta-feira (1º). A informação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), que não detalhou como Artur Arlindo Barbosa Pacheco, também conhecido como Arturzinho, de 25 anos, foi encontrado. Ele integrava o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública, como o “Oito de Paus”.
A vítima, Marcos Spínola Ramos, morreu após ser agredida durante um assalto, quando ia com um amigo em direção ao bairro do Rio Vermelho, à procura de um táxi. Outros homens envolvidos no crime foram presos ainda em 2013. Em outubro deste ano, mais um suspeito de participar do latrocínio morreu em confronto com a PM.
De acordo com a SSP-BA, Arturzinho, preso nesta sexta-feira, também é chefe de uma quadrilha que comercializava entorpecentes, e tentava mostrar poder assassinando os rivais.
O suspeito ainda é investigado pela morte recente de Rafael Santos Silva, traficante rival, e ligado a tentativa de homicídio de Alan dos Santos Santana, também associado ao comércio de entorpecentes.
Morte de médico
Segundo familiares, o médico foi agredido no momento em que buscava um táxi, no bairro do Rio Vermelho, após se divertir no carnaval de 2013 de Salvador.
O pai da vítima, Rivadázio Espínola, contou na ocasião que seu filho chegou a passar por uma cirurgia para drenar sangue na cabeça, mas não resistiu. Segundo parentes, o médico saía do camarote, no bairro de Ondina, junto com um amigo, e caminhou até o bairro do Rio Vermelho para buscar um táxi, quando eles foram abordados por dois homens, que anunciaram o assalto.
Parentes contaram que o amigo teve um cordão de ouro roubado e o médico reagiu à ação, sendo agredido com um murro. Após a agressão, segundo parentes, ele caiu no chão, bateu a cabeça e levou chutes por parte dos suspeitos. A vítima foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE) e, em seguida, transferida para o Santa Izabel.
O médico, no entanto, teve uma parada cardíaca e morreu. O enterro foi realizado no dia 18 de fevereiro, em Juazeiro, norte da Bahia. Em depoimento à polícia, um dos suspeitos de participação no crime chegou a dizer que a corrente roubada “era tão fina que não a venderia nem por R$100”.
G1