Ultrassonografia e Ressonância Magnética também são procedimentos indicados para detectar precocemente a doença. Saiba por que!
Os exames de imagem integram as estratégias de detecção precoce de câncer definidas pelo Ministério da Saúde para buscar o diagnóstico de casos de câncer em fase inicial, podendo ter como resultado melhor prognóstico e menor morbidade. Eles estão classificados como medida de rastreamento, segundo as últimas publicações do órgão, especialmente para pacientes assintomáticas.
São três os tipos de exames disponíveis para essa detecção: a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética. “A mamografia é mais sensível e específica nas mamas gordurosas, pacientes idosas, com mais de 45 anos, muitos filhos. Em pacientes mais jovens, que não tiveram filhos, a presença do parênquima glandular pode dificultar a identificação do câncer pela mamografia”, explica a especialista do Image Memorial e professora da UFBA, Rosa Brim, completando que, nestes casos últimos, recomenda-se associar a ultrassonografia, para melhorar o desempenho da mamografia.
Já para pacientes de alto risco, a Ressonância Magnética é indicada. Conforme Brim, são as pacientes que têm história familiar de câncer de mama ou necessitam de uma melhor caracterização de lesão identificada na mamografia e/ou ultrassonografia.
Rosa Brim é uma das especialistas em Radiologia de mama do Image Memorial, empresa que aderiu ao Outubro Rosa por meio de uma campanha de conscientização ao diagnóstico precoce da enfermidade com participação de vários artistas de reconhecimento nacional, como Paola Oliveira, Ana Maria Braga, o técnico de voley Bernadinho, o educador físico Marcio Atalla e a atriz Cissa Guimarães.