Com um repertório eclético, a banda Tribo de Jorge animou o público do palco da Praça, nesta sexta-feira (3/11), segunda noite do Festival de Morro, mas encanto mesmo ficou por conta das manifestações culturais.
A festa começou com a apresentação de um grupo de senhoras de samba de roda, da comunidade da Gamboa. Animação não faltou para elas, que com vestidos coloridos e rodados, samba no pé e sorriso no rosto, não deixou ninguém parado.
Em seguida, o espaço foi para a Puxada de Rede, uma secular manifestação cultural do Baixo Sul da Bahia, que conta a rotina dos pescadores, que saem para o mar, diariamente em busca de peixes. Por fim, veio o gingado dos meninos da Capoeira Angola de Morro. Que desenharam acrobacias no ar, e arrancaram aplausos da plateia que lotava a principal praça do Morro de São Paulo.
Em um novo formato, e com uma programação voltada para a valorização da cultural local, a oitava edição do Festival do Morro atendeu um antigo anseio dos empresários da Vila. “As atividades acontecem mais cedo, no fim de tarde e deixa a Vila, que é linda, ainda mais gostosa”, afirmou a turista brasiliense, Mariana Carneiro (29 anos), em sua primeira experiência no Festival do Morro.
“Eu estou adorando a programação. Quando reservei o hotel não sabia do evento. Foi uma feliz coincidência. Não fui para a festa na praia, mas por outro lado, estou aproveitando com as crianças, a programação do palco da praça”, destacou Elizabeth Costa (38 anos), natural de Feira de Santana.
Já o professor de história Paulo Sampaio, de Salvador, disse que não perde o Festival e aprovou a programação do Palco da Vila. “Sabemos que esta região é rica em tradições. Este é o momento de darmos palco aos artistas da terra, que alimentam a nossa alma com um resgate de uma das mais autênticas representações da nossa cultura: o samba”, aplaudiu.