Na próxima terça-feira (19), o ex-presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht deverá deixar a prisão. Dois anos e meio após ter sido preso pela Polícia Federal. Segundo informações de um meio de comunicação, o clima na construtora é de preocupação.
As informações dão conta de que Marcelo estaria insatisfeito com o acordo de delação premiada que, conforme pessoas ligadas ao empresário, considera injusto, principalmente sobre sua participação no pagamento de propina. A preocupação é de que Marcelo mostre falhas e imprecisões, o que vem sendo questionado por ele com quem o visita na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).
Após a sua prisão, o ex-presidente do grupo cortou relações com o diretor jurídico da construtora, Adriano Maia; com o cunhado, Maurício Ferro, que também é diretor no grupo; com a irmã, Mônica e com a mãe, com quem era muito próximo. Ele já era brigado com o pai, Emílio Odebrecht, que reassumiu a presidência do grupo, em 2015, após a prisão do filho.