Para celebrar o aniversário de 60 anos de Marcos Palmeira, o Canal Brasil preparou uma programação especial com a exibição de cinco longas-metragens nos quais ele atua, a partir do dia 18 de agosto, além de uma edição inédita do Cinejornal, no mesmo dia, às 20h40. Os filmes participantes da mostra são “Boca de Ouro”, “O Homem que Desafiou o Diabo” — que será exibido no dia do aniversário do ator, 19 de agosto, — além de “Como Ser Solteiro”, “Villa Lobos – Uma Vida de Paixão” e “Dedé Mamata”. “Muita honra ser homenageado pelo canal mais importante do cinema brasileiro!”, comemora o ator.
“Boca de Ouro”, de Daniel Filho, é baseado na peça teatral homônima de Nelson Rodrigues, de 1959 e estrelado por Marcos e Malu Mader. O filme trata da vida de um bicheiro de Madureira, que desperta a curiosidade de um jornalista por uma matéria sobre sua vida. A apuração que Caveirinha (Sílvio Guindane) faz é por meio da amante do criminoso, interpretada por Malu. Na comédia “O Homem que Desafiou o Diabo”, dirigida por Moacyr Góes, Marcos interpreta o protagonista Zé Araújo, um boêmio que de repente é obrigado a casar, mas passa por diversas situações vexatórias com a família da esposa e resolve se separar e viver uma vida de intensas aventuras.
Já “Dedé Mamata”, dirigido por Rodolfo Brandão, fala de um jovem alienado no contexto da Ditadura Militar, com familiares anarquistas e comunistas, que pouco se importa com a situação política do país e só quer curtir a vida. De Rosane Svartman, a comédia “Como Ser Solteiro” traz a saga de um jornalista introvertido que pede ajuda para conquistar mulheres a um amigo mulherengo e os dois acabam entrando em uma confusão tremenda por conta de uma troca de namoradas.
E em “Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão“, escrito por Joaquim Assis, a vida de Heitor Villa-Lobos é retratada de forma sensível em formato de cinebiografia e estrelada por Marcos Palmeira. O longa mostra a última noite de vida de Villa-Lobos, quando o compositor já estava mais velho, interpretado nesta fase por Antonio Fagundes e, a partir deste momento, várias situações de sua vida são retratadas em formato de lembranças.
A mostra será exibida dos dias 18 a 22 de agosto, sempre à 0h. O Cinejornal especial contará com uma entrevista inédita de Marcos Palmeira para a repórter Maria Clara Senra, filmada na Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória, em junho, na qual o ator foi o homenageado e contou sobre a sua carreira e próximos projetos.
Com uma extensa trajetória, Marcos Palmeira atuou em mais de 40 filmes e em dezenas de trabalhos na televisão e nos palcos. Seu mais recente projeto na televisão foi o remake da novela “Pantanal”, na Globo, interpretando José Leôncio.
Cinejornal – Entrevista com Marcos Palmeira
Horário: Sexta, dia 18 de agosto, às 20h40
Boca de Ouro (2019) (78’)
Horário: Sexta, 18/09, à 0h
Classificação: 16 anos
Direção: Daniel Filho
Sinopse: Segue a história de um temido e respeitado mafioso, figura quase mitológica de Madureira durante os anos 60. Sua ambição, amantes e pecados despertam a curiosidade do jornalista Caveirinha.
O Homem que Desafiou o Diabo (2007) (106’)
Horário: Sábado, 19/08, à 0h
Classificação: 14 anos
Direção: Moacyr Góes
Sinopse: Após ser forçado a se casar e suportar uma rotina de trabalho humilhante nas mãos de seu sogro, Zé Araújo se torna o mítico Ojuara, um herói não convencional dedicado à libertação.
Como Ser Solteiro (1998) (95’)
Horário: Domingo, 20/08, à 0h
Direção: Rosane Svartman
Classificação: 12 Anos
Sinopse: Um jornalista tímido pede conselhos a um amigo mulherengo sobre como seduzir mulheres.
Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão (2000) (132′)
Horário: Segunda, 21/08, à 0h
Classificação: 14 Anos
Direção: Zelito Viana
Sinopse: Cinebiografia de Heitor Villa-Lobos, o mais importante compositor das Américas. A história começa com Villa, já velho, saindo para um concerto de gala no Teatro Municipal, onde seria homenageado. É a última vez que o maestro sai de casa com vida.
Dedé Mamata (1998) (196′)
Horário: Terça, 22/08, à 0h
Classificação: 12 Anos
Direção: Rodolfo Brandão
Sinopse: Durante sua infância e adolescência, vivendo com seus avós anarquistas e comunistas, ele era conhecido como André e conseguiu sobreviver aos anos difíceis do regime militar, encontrando conforto na companhia de um menino de rua viciado em drogas e de uma menina que veio morar com sua família. Com a perda de seus avós, ele se torna Dedé Mamata e uma nova realidade cheia de perspectivas surge em seu caminho.