A Justiça dos Estados Unidos condenou o ex-presidente da CBF, José Maria Marín, nesta sexta-feira (22). Aos 85 anos, ele foi considerado culpado em seis das sete acusações, sendo três por crimes de fraude na Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil, dois crimes de lavagem de dinheiro na Copa América e Libertadores, e um por integrar uma organização criminosa. Ele foi inocentado apenas da acusação de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil. Marin foi à júri popular no Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York, onde corre o Caso Fifa. A pena ainda será definida pela juíza Pamela Chen, mas não tem prazo para a publicação. A soma das condenações pode chegar a 60 anos, mas é considerada improvável de acontecer. Enquanto não é anunciada, ele espera a decisão em prisão domiciliar no seu apartamento na Trump Tower, em Manhattan. Como a decisão é em primeira instância, Marin poderá recorrer. O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da entidade, Ricardo Teixeira, também foram indiciados pelos mesmos sete crimes de Marin. Porém, eles estão no Brasil, país que não extradita seus cidadãos. Quem também foi condenado pela Justiça norte-americana foi o ex-mandatário da Conmebol, Juan Angel Napout. Das cinco acusações, ele foi condenado duas: por lavagem de dinheiro na Libertadores e na Copa América.
Bahia Notícias