A Maternidade Maria da Conceição de Jesus, no bairro de Coutos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, agora conta com o Centro de Referência em Planejamento Reprodutivo, inaugurado nesta quarta-feira (8). O Centro é parte de uma estratégia regional, coordenada no Brasil pelo Ministério da Saúde e o Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA), e conta com apoio dos governos estaduais e municipais onde a unidade está sendo implementada. O serviço vai oferecer implantação de métodos contraceptivos de longa permanência, além de formação, assistência técnica, insumos e também atuará como multiplicador, capacitando outros profissionais e serviços de saúde da Bahia.
O subsecretário de Saúde, Paulo Barbosa, e a secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) estiveram presentes no ato da inauguração, junto com a diretora-executiva do UNFPA e subsecretária mundial da ONU, Natalia Kanem. A cerimônia de entregue contou com uma mostra fotográfica com mulheres grávidas e uma apresentação de samba de roda da Comunidade Quilombola do Alto do Tororó.
Paulo Barbosa destacou que o ato tem grande relevância, porque é parte de ações que vem sendo articuladas como políticas de Estado, envolvendo as secretarias de Saúde, de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais e de Educação. “Em primeira mão, a iniciativa buscou levar a todas as jovens e mulheres a consciência de direito, de acesso a métodos de contracepção para um bom planejamento familiar. Nesse sentido, a ONU estabeleceu uma parceria com a formação de uma equipe que foi treinada com a disponibilização de equipamentos para a implantação de métodos contraceptivos de longa permanência que são seguros e eficazes”, afirmou o subsecretário de Saúde.
Ainda segundo Paulo, a gravidez precoce, principalmente indesejável, precisa ser evitada porque tem uma implicação direta sobre as mulheres, tanto no aspecto psicológico como no social. Do ponto de vista da saúde, a gravidez precoce se associa à maior mortalidade materna e neonatal. Muitas jovens acabam buscando métodos abortivos não seguros, e isso tem uma grande repercussão no sistema de saúde.
Para Natalia Kanem, “os benefícios da iniciativa estão no entorno de melhorar os resultados maternais, de reduzir abortos e sobre entender que o benefício principal é justamente conferir a dignidade humana das mulheres, entender que elas têm uma rede de apoio e que os seus direitos humanos serão garantidos”. Além do Brasil, outras 15 nações da América Latina e Caribe participam do programa. No Brasil, além da Bahia, os estados de Rondônia, Pernambuco, Pará e Amapá são contemplados.
O diretor-geral da Maternidade Maria da Conceição de Jesus, Amado Mizarala, explicou que o público-alvo são as gestantes atendidas na unidade que, em sua maioria, são moradoras do Subúrbio Ferroviário. “A proposta é ofertar às mulheres que venham ter seu parto ou abortamento aqui, o método anticoncepcional de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU), que dura 10 anos, ou o implante, que dura seis anos, para que essas mulheres engravidem no dia que elas queiram engravidar”. Ele acrescentou que equipes de saúde de diversas cidades do estado receberão treinamento na unidade e sairão capacitadas a multiplicar o conhecimento em outras cidades.
Fotos: Joá Souza/GOVBA
A Maternidade Maria da Conceição de Jesus, no bairro de Coutos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, agora conta com o Centro de Referência em Planejamento Reprodutivo, inaugurado nesta quarta-feira (8). O Centro é parte de uma estratégia regional, coordenada no Brasil pelo Ministério da Saúde e o Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA), e conta com apoio dos governos estaduais e municipais onde a unidade está sendo implementada. O serviço vai oferecer implantação de métodos contraceptivos de longa permanência, além de formação, assistência técnica, insumos e também atuará como multiplicador, capacitando outros profissionais e serviços de saúde da Bahia.
O subsecretário de Saúde, Paulo Barbosa, e a secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) estiveram presentes no ato da inauguração, junto com a diretora-executiva do UNFPA e subsecretária mundial da ONU, Natalia Kanem. A cerimônia de entregue contou com uma mostra fotográfica com mulheres grávidas e uma apresentação de samba de roda da Comunidade Quilombola do Alto do Tororó.
Paulo Barbosa destacou que o ato tem grande relevância, porque é parte de ações que vem sendo articuladas como políticas de Estado, envolvendo as secretarias de Saúde, de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais e de Educação. “Em primeira mão, a iniciativa buscou levar a todas as jovens e mulheres a consciência de direito, de acesso a métodos de contracepção para um bom planejamento familiar. Nesse sentido, a ONU estabeleceu uma parceria com a formação de uma equipe que foi treinada com a disponibilização de equipamentos para a implantação de métodos contraceptivos de longa permanência que são seguros e eficazes”, afirmou o subsecretário de Saúde.
Ainda segundo Paulo, a gravidez precoce, principalmente indesejável, precisa ser evitada porque tem uma implicação direta sobre as mulheres, tanto no aspecto psicológico como no social. Do ponto de vista da saúde, a gravidez precoce se associa à maior mortalidade materna e neonatal. Muitas jovens acabam buscando métodos abortivos não seguros, e isso tem uma grande repercussão no sistema de saúde.
Para Natalia Kanem, “os benefícios da iniciativa estão no entorno de melhorar os resultados maternais, de reduzir abortos e sobre entender que o benefício principal é justamente conferir a dignidade humana das mulheres, entender que elas têm uma rede de apoio e que os seus direitos humanos serão garantidos”. Além do Brasil, outras 15 nações da América Latina e Caribe participam do programa. No Brasil, além da Bahia, os estados de Rondônia, Pernambuco, Pará e Amapá são contemplados.
O diretor-geral da Maternidade Maria da Conceição de Jesus, Amado Mizarala, explicou que o público-alvo são as gestantes atendidas na unidade que, em sua maioria, são moradoras do Subúrbio Ferroviário. “A proposta é ofertar às mulheres que venham ter seu parto ou abortamento aqui, o método anticoncepcional de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU), que dura 10 anos, ou o implante, que dura seis anos, para que essas mulheres engravidem no dia que elas queiram engravidar”. Ele acrescentou que equipes de saúde de diversas cidades do estado receberão treinamento na unidade e sairão capacitadas a multiplicar o conhecimento em outras cidades.
Fotos: Joá Souza/GOVBA