Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Educação vai fornecer internet gratuita para alunos em situação de vulnerabilidade de institutos e de universidades federais — tanto do ensino básico e médio como das faculdades. Serão atendidos 400 mil alunos em um primeiro momento, mas a meta é atingir 1 milhão. A maioria deles está na região Nordeste.
As universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas a que os estudantes terão acesso gratuito. Para os alunos que tiverem plano de dados, haverá subsídios para acessar sites definidos pelas instituições. Já aqueles que não têm plano poderão receber um chip para utilizar a internet.
No entendimento do MEC, a maioria dos estudantes tem acesso a equipamentos como laptops e celulares, mas o grande gargalo está na conexão, com pacotes de dados que não são suficientes para acompanhar aulas em vídeo e fazer downloads.
A partir da próxima semana, o governo abre a licitação para a compra dos planos de bônus de pacotes de dados. A meta é que, até agosto, os estudantes já estejam conectados e possam acompanhar as aulas online.
Também foi anunciado o Protocolo de Biossegurança, com recomendações às instituições que planejam o retorno presencial às aulas. A proposta é que as instituições mantenham o sistema híbrido — com aulas online e presenciais.
O protocolo é focado nas instituições federais, mas poderá ser aplicado pelas redes municipais e estaduais de ensino. O documento foi produzido com a orientação de médicos e profissionais da saúde e segue as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Entre as medidas, o MEC orienta o distanciamento social e o retorno de forma escalonada. As salas de aulas devem manter as portas e as janelas abertas, além da higienização constante dos ambientes e da aferição de temperatura e uso de máscaras e álcool em gel.
A cartilha com todas as orientações está disponível no site do MEC.
Questionado sobre uma possível data para o retorno das atividades presenciais, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Antônio Paulo Vogel de Medeiros, afirmou que essa decisão deverá ser tomada pelas Secretarias de Educação de cada estado. O MEC também destaca que as universidades têm autonomia para definir como será o retorno presencial.
Desde março as aulas presenciais estão suspensas em todo o país. Segundo o balanço do MEC, ao menos 10 universidades estão com atividades remotas, 5 com atividades parciais e 54 com atividades suspensas.
Além de Vogel, também participaram da coletiva o secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes Culau, e o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões.
R7
Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Educação vai fornecer internet gratuita para alunos em situação de vulnerabilidade de institutos e de universidades federais — tanto do ensino básico e médio como das faculdades. Serão atendidos 400 mil alunos em um primeiro momento, mas a meta é atingir 1 milhão. A maioria deles está na região Nordeste.
As universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas a que os estudantes terão acesso gratuito. Para os alunos que tiverem plano de dados, haverá subsídios para acessar sites definidos pelas instituições. Já aqueles que não têm plano poderão receber um chip para utilizar a internet.
No entendimento do MEC, a maioria dos estudantes tem acesso a equipamentos como laptops e celulares, mas o grande gargalo está na conexão, com pacotes de dados que não são suficientes para acompanhar aulas em vídeo e fazer downloads.
A partir da próxima semana, o governo abre a licitação para a compra dos planos de bônus de pacotes de dados. A meta é que, até agosto, os estudantes já estejam conectados e possam acompanhar as aulas online.
Também foi anunciado o Protocolo de Biossegurança, com recomendações às instituições que planejam o retorno presencial às aulas. A proposta é que as instituições mantenham o sistema híbrido — com aulas online e presenciais.
O protocolo é focado nas instituições federais, mas poderá ser aplicado pelas redes municipais e estaduais de ensino. O documento foi produzido com a orientação de médicos e profissionais da saúde e segue as diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Entre as medidas, o MEC orienta o distanciamento social e o retorno de forma escalonada. As salas de aulas devem manter as portas e as janelas abertas, além da higienização constante dos ambientes e da aferição de temperatura e uso de máscaras e álcool em gel.
A cartilha com todas as orientações está disponível no site do MEC.
Questionado sobre uma possível data para o retorno das atividades presenciais, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Antônio Paulo Vogel de Medeiros, afirmou que essa decisão deverá ser tomada pelas Secretarias de Educação de cada estado. O MEC também destaca que as universidades têm autonomia para definir como será o retorno presencial.
Desde março as aulas presenciais estão suspensas em todo o país. Segundo o balanço do MEC, ao menos 10 universidades estão com atividades remotas, 5 com atividades parciais e 54 com atividades suspensas.
Além de Vogel, também participaram da coletiva o secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza; o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes Culau, e o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões.
R7