Mais dois candidatos à Presidência apresentaram, na manhã hoje (15), último dia do prazo, seus pedidos de registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São eles o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) e a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede).
A poucos dias de completar 73 anos, Meirelles, que é engenheiro mas construiu sua carreira no mercado financeiro, tendo sido também presidente do Banco Central, declarou possuir um patrimônio de R$ 377,4 milhões, sendo o segundo candidato mais rico na corrida presidencial.
A maior parte da quantia está investida em ações (R$ 283,1 milhões), em fundos de investimento (R$ 58,8 milhões) e em um apartamento avaliado em R$ 21,8 milhões. Meirelles tem como vice o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto, também do MDB, que informou ter R$ 3,668 milhões.
Meirelles é o segundo candidato mais rico na disputa pela presidência, atrás do empresário João Amoêdo, candidato pelo Novo, que declarou ter R$ 425 milhões. Nas eleições deste ano, não há limites para o autofinanciamento de campanha. Se quiserem, os candidatos podem bancar até mesmo todos os gastos, observado o limite de R$ 70 milhões no 1º turno e de R$ 35 milhões no 2º turno.
Já a candidata Marina Silva, de 60 anos e historiadora de formação, informou ter um patrimônio de R$ 118,8 mil, composto em sua maioria por imóveis. Seu vice, o médico sanitarista Eduardo Jorge, do PV, declarou possuir R$ 320 mil. Ambos já disputaram as eleições para a Presidência no pleito de 2014, quando ela ficou em terceiro lugar, com 21% dos votos (22.176.619), enquanto ele recebeu 0,61% (630.099).
O prazo para requerer o registro se encerra às 19h desta quarta-feira (15). Dos 13 pré-candidatos à Presidência aprovados em convenção nacional de seus partidos, restam três entrarem com pedido de registro no TSE: o pastor Eymael, do partido DC; João Goulart Filho (PPL); e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja candidatura está prevista para ser registrada nesta tarde pelo PT.
O TSE tem até 17 de setembro para apreciar todos os pedidos de registro, que podem ser alvo de impugnação (questionamento) por parte de coligações, partidos e candidatos adversários, bem como do Ministério Público Eleitoral.
Agência Brasil