Ainda assim, Meirelles adiantou que o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todas as riquezas produzidas no País — referente ao segundo trimestre, a ser divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 1º de setembro, deverá trazer uma taxa próxima de zero ou mesmo negativa.
Segundo o ministro, a previsão de crescimento menor do PIB oficial no segundo trimestre deve-se ao fato de o produto ter crescido muito ao longo dos primeiros três meses — a expansão foi de 1% — e também à diferença entre as metodologias de cálculo do BC e do IBGE.
— O que tenho para dizer é que os dados de serviços conjugados com os do varejo, criação de postos de trabalho na economia brasileira e conjugado finalmente com o IBC-Br mostram que o Brasil votou a crescer.
O ministro ressalvou, no entanto, que, como em todo processo de inflexão de uma economia que estava caindo, existe uma série de indicativos não homogêneos.
— Por exemplo, o índice do BC, o IBC-Br, já é positivo no trimestre, mas o PIB pode ser um pouco mais baixo por um problema de ajuste, mas no geral a economia já está crescendo.