Presente em 35% das mulheres brasileiras, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), o Melasma é uma doença crônica inflamatória da célula que produz o pigmento, o melanócito, responsável pela produção da melanina, que pode estar hiperativada ou danificada. E o melasma atinge a autoestima das pessoas levando, muitas vezes, ao afastamento de atividades sociais. É que a hiperpigmentação se manifesta através de manchas escurecidas, mais comumente no rosto, mas também pode aparecer em outras partes do corpo, como nos braços, pescoço e colo. Apesar de afetar muito mais o público feminino, também pode ocorrer nos homens. O Melasma pode ser causado por fatores como exposição solar, gravidez, calor, uso de anticoncepcional, mormaço, estresse, hormônios e até mesmo uso excessivo de secador de cabelo que leva calor para a pele do rosto. A predisposição genética é outro fator de risco. Até 40% dos pacientes que apresentam Melasma referem um familiar com a doença. Tratamentos O dermatologista Osmilto Brandão explica que, em casos de aparição do Melasma, o acompanhamento com um profissional da área é essencial para controlar a doença que não tem cura. O tratamento inclui desde o uso de protetor solar, cremes com clareadores, hidratantes, calmantes e anti-inflamatórios e o uso de antioxidantes orais para ajudar a desinflamar a pele, além de lasers específicos. “Atualmente, existem novas tecnologias para o tratamento da doença, com a combinação de lasers de nanossegundos e picossegundos em um pulso híbrido que alterna o estímulo e que permite uma remissão de longo prazo que pode até vir a proporcionar um Melasma tratado, sem remissão. Esse laser é o avanço das tecnologias, resultado do investimento em pesquisa e atualização das indústrias”, explica Osmilto. Osmilto destaca ainda que, o ponto crucial para o tratamento do Melasma, em todos os pacientes, é o uso disciplinado de protetor solar diariamente, principalmente em uma cidade como Salvador, onde a indicação é o uso da proteção três vezes ao dia. |