A Corte Arbitral do Esporte (CAS) decidiu na última quinta-feira (17) por manter a punição de dois anos para a Rússia por doping, o que tira a bandeira das Olímpiadas de Tóquio, dos Jogos de Inverno, e da Copa do Mundo. O que era pra ser motivo de tristeza, acabou se tornando comemoração para os russos, já que existia a possibilidade de uma punição maior.
“O resultado de hoje é uma vitória da Rússia. O CAS não restringiu o direito dos atletas limpos de competir nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, bem como em campeonatos mundiais”, disse Mikhail Bukhanov, diretor em exercício da agência antidoping russa.
Oleg Matytsin, ministro do Esporte, disse que a manutenção das sanções por dois anos é “positiva”. A Agência Mundial Antidoping (WADA) havia sugerido quatro anos de punição.
Por outro lado, houve quem não gostou. O CEO da Agência Antidopagem dos Estados Unidos, Travis Tygart, disse estar decepcionado.
“Este é apenas mais um resultado sombrio em um longo esforço de mais de dez anos para os russos corromperem o esporte, encobri-lo e essencialmente se safar. E não vamos esquecer que este tapa no pulso, um tapa leve no pulso, foi exatamente o que aconteceu (nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018) em PyeongChang”, disse.
A decisão da CAS permite que os atletas, desde que provem que não estão dopados, possam competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional, como atletas neutros.
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