O craque Lionel Messi teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da Fifa. Segundo o executivo argentino Alejandro Burzaco, delator do esquema no alto escalão do futebol mundial, o camisa 10 da Albiceleste teria recebido US$ 200 mil (R$ 654 mil) para jogar um amistoso pela seleção de seu país. A informação é do jornalista Ken Bensinger, que cobre in loco o julgamento nos Estados Unidos e está escrevendo um livro sobre o “Fifagate”.
A afirmação de Burzaco aconteceu nesta quinta-feira (16), o quarto dia de julgamento no Tribunal do Brooklyn, em Nova York, quando o executivo argentino foi interrogado pelo advogado de defesa de Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol e da Associação Paraguaia de Futebol.
Questionado se sua empresa de marketing esportivo, a Torneos y Competencias, havia pago algum dinheiro ao craque, a resposta de Alejandro Burzaco foi positiva. “Para Messi e outros”.
Ele assumiu que desembolsou US$ 200 mil (R$ 654 mil) para garantir a participação da estrela do Bracelona e outros jogadores não identificados em partidas amistosas da Argentina. O fato é incomum já que atletas não recebem verba para atuar pelas seleções de seus países.
Além de Juan Ángel Napout, o julgamento que ocorre nos Estados Unidos tem como réus o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana de Futebol. Todos alegam inocência no escândalo de corrupção da Fifa.
R7