“Meu filho não era qualquer pessoa, meu filho não era um delinquente, porque quando eu achei meu filho, parecia que alguém pegou e jogou. Mataram como se fosse um nada”, foi com essas palavras que Leonice Galdino de Souza, mãe do grafiteiro de 27 anos que foi morto a tiros enquanto trabalhava com um amigo, na Avenida Jorge Amado, em Salvador, lembra do filho.
Horas após encontrar o filho Jailson Galdino Souza dos Santos, conhecido como “Scank”, morto, Leonice Galdino de Souza tenta entender o que foi que aconteceu.
“Meu filho não era um nada. Acima disso tudo, era meu filho que morreu, só isso. Poderia ser artista plástico, poderia ter a fama que teve, mas era meu filho. Meu filho não era ladrão, meu filho não era traficante, meu filho era um cara trabalhador que simplesmente estava no local errado na hora errada e mataram meu filho”, desabafou.
O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (13). O amigo que estava junto com ele foi espancado pelos suspeitos e socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Marback. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
De acordo com os familiares de Jailson Galdino, o grafiteiro e o amigo estavam conversando antes de iniciar a pintura de um muro, quando cerca de cinco homens armados os abordaram e começaram a espancar as vítimas. Ao tentar fugir, “Scank” foi baleado e morreu no local.
Os familiares da vítima informaram que não acreditam que os rapazes tinham problema com os suspeitos, que fugiram após o crime.
O corpo de Jailson Galdino foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. O velório e sepultamento da vítima está previsto para acontecer na sexta-feira (14), no Cemitério Municipal de Brotas.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), que fica no Departamento de Homicídio e Proteção Pessoa (DHPP).
G1