O Ministério da Saúde alerta que as pessoas não devem alimentar pombos em praças e ambientes públicos como forma de evitar a transmissão da criptococose, mais conhecida como “doença do pombo”. A infecção é causada por um fungo transmitido por aves presentes nas grandes cidades. O pombo é somente um dos tipos de aves. Todas elas, juntamente às madeiras e folhas das árvores, podem conter o fungo.
Transmissão
O fungo entra no organismo por meio da inspiração de poeira contendo fezes de aves e também resíduos presentes nas árvores. Ao entrar no organismo, o fungo leveduriforme Cryptococcus neoformans pode atingir o sistema nervoso central e os pulmões.
Para evitar a doença, o Ministério da Saúde destaca que, além de não alimentar as aves, é essencial “usar máscaras apropriadas quando houver risco de exposição a locais suspeitos, limpar regularmente áreas com potencial fonte de infecção, como, por exemplo, galinheiros, celeiros, forros de construções, entre outros”.
Sintomas
De acordo com a infectologista do Instituto Hospital de Base, Magali Meirelles, o fungo costuma atingir quem está com baixa imunidade. “O fungo, em geral, infecta o organismo através das vias aéreas, mas, na grande maioria das vezes, não adoece a pessoa naquele momento. Posteriormente, em uma situação de deficiência na imunidade, a doença é reativada”, explica.
Febre, dor de cabeça forte, crise convulsiva, tonturas e até confusão mental podem ser sintomas da forma neurológica da doença. Já quando a ação é sobre os pulmões, há falta de ar, tosse, febre e/ou cansaço.
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