Segundo analistas de relações internacionais e comércio exterior consultados pelo R7, Bolsonaro tem como principal missão no encontro, vender um Brasil propício para receber novos investimentos e ampliar as possibilidades comerciais com os países do grupo.
“Nessas reuniões, não se negocia nada. É um período tão curto, dois dias apenas, com vários países, vários líderes. O que ele pode trazer é uma melhoria da nossa imagem no exterior. Isso é importante e interessante, visto que somos carentes de investimento”, diz Francisco Américo Cassano, professor de relações internacionais da universidade Mackenzie.
“Ele tem que vender a esperança, que o pais vai ter uma menor presença do estado na economia e a retomada de movimento econômico, pois o Brasil é realmente um pais desejado” afirma Carlo Barbieri, economista e analista político do Oxford Group.
Da agenda de compromissos de Bolsonaro no Japão, vale destacar o encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, e também a tentativa de garantir uma efetivação na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), onde já participa com apoio técnico e financeiro, mas que não faz parte oficialmente.
Sobre o encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, os especialistas não veem nada significativo para ser tratado sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos, já que o republicano já teria manifestado apoio para a entrada brasileira na OCDE.
“A grande vantagem [da entrada na OCDE] é a facilidade de fazer investidores virem para o pais, pois com o Brasil entrando, estabelece uma confiança maior do investidor no mercado nacional”, explica Barbieri.
“Já a França tem forte subsídio na agricultura, e o Brasil tem interesse nisso, podendo até ceder algumas coisas para que receba alguns benefícios”, afirma Cassano.
Outros pontos crucial apontados por especialistas são a necessidade de melhorar a imagem do país, que foi desgastada com os recentes escândalos de corrupção, e a chance de Bolsonaro se posicionar e se apresentar aos líderes dos países que participam do encontro.
“Na realidade, o Bolsonaro é um desconhecido e ele vai se apresentar para os principais líderes internacionais. E essas pessoas vão conhecer o Bolsonaro e seus principais objetivos e vão poder avaliar melhor quem é o presidente do país”, conclui Francisco Cassano.
R7
Segundo analistas de relações internacionais e comércio exterior consultados pelo R7, Bolsonaro tem como principal missão no encontro, vender um Brasil propício para receber novos investimentos e ampliar as possibilidades comerciais com os países do grupo.
“Nessas reuniões, não se negocia nada. É um período tão curto, dois dias apenas, com vários países, vários líderes. O que ele pode trazer é uma melhoria da nossa imagem no exterior. Isso é importante e interessante, visto que somos carentes de investimento”, diz Francisco Américo Cassano, professor de relações internacionais da universidade Mackenzie.
“Ele tem que vender a esperança, que o pais vai ter uma menor presença do estado na economia e a retomada de movimento econômico, pois o Brasil é realmente um pais desejado” afirma Carlo Barbieri, economista e analista político do Oxford Group.
Da agenda de compromissos de Bolsonaro no Japão, vale destacar o encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, e também a tentativa de garantir uma efetivação na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), onde já participa com apoio técnico e financeiro, mas que não faz parte oficialmente.
Sobre o encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, os especialistas não veem nada significativo para ser tratado sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos, já que o republicano já teria manifestado apoio para a entrada brasileira na OCDE.
“A grande vantagem [da entrada na OCDE] é a facilidade de fazer investidores virem para o pais, pois com o Brasil entrando, estabelece uma confiança maior do investidor no mercado nacional”, explica Barbieri.
“Já a França tem forte subsídio na agricultura, e o Brasil tem interesse nisso, podendo até ceder algumas coisas para que receba alguns benefícios”, afirma Cassano.
Outros pontos crucial apontados por especialistas são a necessidade de melhorar a imagem do país, que foi desgastada com os recentes escândalos de corrupção, e a chance de Bolsonaro se posicionar e se apresentar aos líderes dos países que participam do encontro.
“Na realidade, o Bolsonaro é um desconhecido e ele vai se apresentar para os principais líderes internacionais. E essas pessoas vão conhecer o Bolsonaro e seus principais objetivos e vão poder avaliar melhor quem é o presidente do país”, conclui Francisco Cassano.
R7