Existem muitas suposições sobre como será a convivência entre robôs e seres humanos no futuro. O coordenador do concurso “Leve Seu Robô” e do RobôLivre, Henri Coelho, desmistifica algumas questões sobre a presença das máquinas no dia a dia.
Robôs roubam empregos?
Um dos medos mais frequentes está relacionado com o impacto das máquinas no mercado de trabalho. Coelho afirma que para tudo funcionar corretamente depende de profissionais desde a área da engenharia até a parte de logística.
“Com certeza alguns trabalhos braçais irão acabar, mas outras vagas e até categorias de trabalhadores irão surgir e hoje nós nem sabemos quais são elas”.
São perigosos?
O especialista tranquiliza as pessoas que tem medo da convivência ao lado de máquinas autônomas.
“Não são perigosos. Podem acontecer acidentes por falhas humanas, mas toda máquina é desenvolvida com um sistema de segurança para proteger as pessoas”, afirma.
Sempre parecem humanos?
Os filmes e desenhos animados contribuem para que a imagem de um robô seja semelhante ao corpo. Isso não precisa ser uma regra e pode ser até muito mais abstrato.
“Um robô pode ter cabeça, corpo, braços e pernas, mas não precisa ser sempre assim. Os buscadores na internet, por exemplo, nem são físicos são apenas linhas de código”, explica.
Vão demorar para chegar às casas?
Coelho afirma que todo mundo tem robôs, mas talvez não tem a consciência disso.
“Uma máquina de lavar roupas é um robô. Você coloca as roupas, programa a lavagem e depois de um tempo está tudo limpo e as vezes até seco. As máquinas servem para ajudar nas atividades do cotidiano”, diz.
Nunca erram?
A imagem que muitas pessoas têm desses equipamentos é que podem realizar diversas atividades com perfeição. No entanto, algumas falhas podem acontecer e os equipamentos não têm culpa de nada.
“Os robôs nunca erram. Quem erra são os homens que desenvolveram o projeto”, afirma Coelho.
No futuro as guerras serão entre robôs? A tecnologia está ganhando espaço também nos campos de batalha, mas ainda não é possível prever como serão os combates no futuro.
“É muito forte dizer isso agora, mas eu acho que será possível. Um robô só não toma uma atitude sozinho ele apenas segue o que foi programado par fazer”, explica o especialista.
R7