Atendimento permite cuidado individualizado, criando estratégias para que o cliente pare de fumar, controle o peso, o diabetes e a pressão arterial
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). Para combater as principais doenças que afetam o coração, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de atividades físicas aliada a uma alimentação balanceada, com baixa concentração de sódio e açúcar, além de acompanhamento médico e nutricional.
A Central Nacional Unimed está investindo na mudança do atual modelo de atendimento para o formato de Atenção Integral à Saúde (AIS), que permite o pleno de cuidado individualizado, levando em conta fatores individuais para a montagem da estratégia para que o cliente pare de fumar, controle o peso, o diabetes e a pressão arterial. Medidas importantes na prevenção de doenças cardiovasculares. “Esse acompanhamento é feito em conjunto com o uso de terapias medicamentosas e não medicamentosas, corrigidas regularmente, de forma a dar o melhor cuidado para cada pessoa”, explica o Daniel Albuquerque, superintendente de Provimento em Saúde, da Central Nacional Unimed. Médico cardiologista, Daniel Albuquerque é Mestre em Educação Física e Fisiologia do Exercício.
A primeira clínica da Central Nacional Unimed no modelo AIS – Atenção Integral à Saúde está localizada em Salvador e vai completou um ano em junho. AIS é a forma de atendimento na qual um profissional médico capacitado guia as pessoas em plano personalizado de cuidado. Além do médico, conta-se com a atuação conjunta de uma equipe multidisciplinar. A equipe é formada por médico de família, nutricionista, psicólogo, enfermagem e fisioterapia. A equipe multidisciplinar resolve de 70 a 90% de todos os problemas de saúde.
“O modelo estimula o autocuidado, que é parte importante da estratégia, e as equipes de referência têm como competência e responsabilidade empoderar os clientes, para que entendam suas condições de saúde e possam se cuidar melhor”, afirma Dr. Daniel Albuquerque.
Prevenção
As doenças do coração são normalmente silenciosas e descobertas em eventos agudos como um infarto ou angina. “Por isso, devemos ter cuidado com nossos hábitos: alimentação adequada, exercícios físicos regulares, redução de stress e evitar abuso de substancias sabidamente nocivas, como o cigarro e drogas ilicitas – pois os hábitos inadequados são os principais responsáveis pela ativação dos fatores de risco: aumento da pressão e peso, stress, aumento do colesterol e da glicose no sangue (diabetes ou pré-diabetes), tabagismo, alcoolismo”, destaca o médico cardiologista. Caso a pessoa já seja hipertensa ou diabética, o controle dessas condições passa a ter a maior importância entre todos os fatores.
O que é pior, nesse sentido? O tabagismo, alimentação inadequada ou o sedentarismo? “Todos estes três fatores são importantíssimos para a prevenção. Não existe o mais importante. Importante é saber que os três são grandes vilões e ter um plano consciente e factível para a mudança dos hábitos”, enfatiza Dr. Daniel Albuquerque. Além disso, uma mudança auxilia as outras. Por exemplo: fazer uma caminhada diária ajuda na escolha de alimentos saudáveis e na manutenção do peso, além de estimular a hidratação. Parar de fumar associado ao início de uma atividade física também pode ser uma boa dobradinha de medidas combinadas.
Entre 2010 e 2016, as taxas de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doenças Cardíacas Isquêmicas, em mulheres, com idades entre 30 a 69 anos, caíram em 11% e 6,2%, respectivamente, segundo o Ministério da Saúde. “As taxas de AVC e Infarto no público feminino são historicamente menores do que nos homens, e sua incidência diminuiu nos últimos anos, fruto de uma melhoria nas condições de saúde primária, essencialmente melhor controle da hipertensão e diminuição do tabagismo, pra citar dois dos mais importantes fatores”, comenta o médico. “No entanto, existe uma diminuição relativa da diferença da prevalência da doença entre homens e mulheres, e entre os fatores causadores estão o aumento da obesidade entre as mulheres, aumento do uso de bebidas alcoólicas e uso de reposição hormonal”.
Crianças e adolescentes são públicos com muito baixo risco para doenças cardíacas, exceto para os grupos de risco com doenças congênitas (de nascença) e ou genéticas (de causa familiar). “No entanto, a prevenção e educação do adulto deve começar na infância e adolescência, com a educação em saúde para os hábitos de alimentação, atividade física, controle do stress e evitar cigarro, álcool e drogas”, assinala Dr. Daniel Albuquerque.
Sobre a Central Nacional Unimed – A Central Nacional Unimed é a operadora nacional dos planos de saúde empresariais da marca Unimed. Sua carteira de clientes é composta por cerca de 1,7 milhão de clientes de grandes corporações brasileiras. Também trabalha com PME e foco regional em Salvador, São Luís, Brasília e São Paulo. Em 2018, a Central Nacional Unimed registrou receita de R$ 5,6 bilhões (+9,3% em relação a 2017). É considerada uma das melhores empresas para se trabalhar e uma das melhores para se iniciar a carreira. Faz parte do Sistema Unimed, composto por 345 cooperativas médicas presentes em todo o território nacional, que compartilham os valores do cooperativismo e o trabalho para valorização dos médicos e da medicina.
Atualmente, o Sistema Unimed é líder no mercado nacional de planos de saúde, com 37% de market share, 17 milhões de beneficiários e presença em 84% do território nacional. São 4,6 mil municípios atendidos, 115 mil médicos cooperados e a 2ª maior rede hospitalar no país. Em 2018, as cooperativas Unimed geraram receita de R$ 63,1 bilhões com a operação de planos de saúde.