Samuel Little, um homem descrito pelo FBI como o maior assassino em série da história dos Estados Unidos, morreu aos 80 anos.
Little morreu em um hospital da Califórnia na quarta-feira (30), disse o departamento do Estado responsável pelo sistema prisional.
Ele cumpria prisão perpétua pelo assassinato de três mulheres. Mas até sua morte ele já havia confessado ter matado 93 mulheres entre 1970 e 2005.
Little visava pessoas vulneráveis, muitas das quais eram profissionais do sexo ou usuárias de drogas, dizem as autoridades.
Ex-boxeador, Little nocauteava suas vítimas com socos antes de estrangulá-las, o que significa que nem sempre havia sinais óbvios, como facadas ou ferimentos a bala, de que a pessoa havia sido assassinada.
Em vez disso, muitas mortes foram incorretamente classificadas como acidentes ou overdoses e nunca foram investigadas. Alguns corpos nunca foram encontrados, disse a agência.
No ano passado, o FBI disse que seus analistas acreditavam que todas as suas confissões eram “críveis”.
Eles também divulgaram imagens das vítimas que ele desenhou enquanto estava na prisão na tentativa de rastrear aquelas pessoas que ele matou.
Little foi preso em 2012 devido a um problema com drogas no Estado de Kentucky e enviado para a Califórnia, onde os policiais realizaram testes de DNA.
Ele já tinha um extenso cadastro criminal, com crimes que iam de assalto à mão armada a estupro nos EUA.
Os resultados do DNA o ligaram a três assassinatos não resolvidos de 1987 e 1989 no condado de Los Angeles. Ele se declarou inocente no julgamento, mas acabou sendo condenado e sentenciado a três penas consecutivas de prisão perpétua, sem chance de liberdade condicional.
R7