A Bahia comemora a temporada de cruzeiros marítimos 2023/2024, que termina no início de maio, com o maior movimento de passageiros da história. Cerca de 440 mil cruzeiristas vão passar pelos portos de Salvador e Ilhéus, além das operações de desembarque em Porto Seguro, o que representa a injeção de mais de R$ 260 milhões na economia. A capital baiana também virou porto de embarque, o que fez aumentar o tempo de permanência do turista na cidade, gerando mais receita. Os resultados foram divulgados pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), na Seatrade Cruise Global, no Miami Beach Convention Center, nos Estados Unidos, a feira mais importante da indústria de cruzeiros do mundo. O evento foi encerrado, na quinta-feira (11), após quatro dias de atividades.
A Setur-BA participou do evento no estande do Brasil, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), onde foram realizadas reuniões com empresas internacionais do segmento, como a Royal Caribbean e Costa Cruzeiros. Em pauta, a prospecção de novos investimentos para a Bahia, que mostrou a sua infraestrutura e atrativos para receber os cruzeiristas.
“Foi a maior delegação brasileira na história dessa feira de alcance mundial, sendo a Bahia um dos seis estados presentes. Tivemos encontros produtivos com empresas do segmento, interessadas em destinos do litoral baiano. Estamos trabalhando para que a nossa temporada de cruzeiros 2024/2025 seja um sucesso, também, como aconteceu nas duas últimas temporadas”, relatou o diretor de Promoção da Setur-BA, Pedro Gramacho.
O presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros (Clia), Marco Ferraz, destacou a participação da Setur-BA na feira. “A Bahia é um destino parceiro, que tem sido competitivo no mercado, como mostra nessa sua participação na Seatrade Cruise. Ainda comemoramos os resultados da atual temporada e estamos fechando a próxima. Analisamos abrir novos destinos baianos de visita, como Morro de São Paulo e Barra Grande, usando navios menores. Nesta temporada, já tivemos uma parada em Morro. É uma tendência, mas que depende da logística”, pontuou.