Um balanço aponta o aumento de 677,4% de mortes ocasionadas pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na Bahia nos quatro primeiros meses de 2020. Até o dia 28 de abril foram registrados 1.957 casos, crescimento de 388% em relação ao mesmo período em 2019. Segundo o G1, ano passado foram 401 casos. Em relação aos óbitos, o número subiu de 31, em 2019, para 241, em 2020 aumento de 677,4%. O fato sugere a demora na confirmação dos casos por novo coronavírus e outros vírus associados a doenças respiratórias.
A SRAG é uma enfermidade que exige internação e é causada por um vírus, que pode ser o novo coronavírus, o influenza [da gripe] ou outro. Segundo o pesquisador de saúde pública no programa de computação científica da Fiocruz, Marcelo Gomes, dois fatores influenciam para a demora na identificação das doenças respiratórias. Um é a liberação dos resultados.
O outro é o fato de que muitas pessoas acabam morrendo por causa de doenças respiratórias, mas nem chegaram a ir para o hospital. Ainda segundo reportagem, dos 1.957 casos de SRAG no estado, 201 foram confirmados para coronavírus. Outros 189 foram confirmados para Influenza, 75 para outros vírus respiratórios, quatro para outros agentes etiológicos e 820 tiveram amostras negativas. Em torno de 557 (28,5%) casos seguem sem em investigação.
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