Um dia após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), ter autorizado a saída da prisão de Geddel Vieira Lima, o Ministério Publico Federal apresenta um novo pedido de prisão ao ex-ministro do governo Temer.
No oficio, o MPF diz que no depoimento prestado por Lúcio Funaro indica que Geddel cometeu crime de exploração de prestígio. Segundo o doleiro, o ex-ministro alegou exercer influência criminosa sobre o Poder Judiciário da União.
O Ministério Público Federal ratifica que Geddel estaria tentando impedir que Funáro firmasse acordo de colaboração com o Órgão.
A solicitação foi feita pela força tarefa da Greenfield, responsável pela operação que resultou na prisão do ex-ministro baiano.
Geddel exerceu o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, no governo Dilma. Segundo as investigações, ele manteve a influência sobre a instituição desde que Michel Temer assumiu a Presidência em maio do ano passado.