A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado (MPRJ) cumprem, desde a manhã de hoje (10), 22 mandados de busca e apreensão em operação que apura suposto esquema de corrupção na prefeitura do Rio de Janeiro.
A ação é desdobramento da primeira fase da Operação Hades, iniciada no dia 10 março, que apurou suspeita de irregularidades na Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur).
Os mandados estão sendo cumpridos em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos do município e também de empresários nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Tijuca e Flamengo, além de endereços em Itaipava, na Região Serrana e em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Entre os endereços estão o Palácio da Cidade, em Botafogo, e a sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova.
A ação é coordenada pela Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça do MPRJ, e Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da Polícia Civil. Os mandados foram expedidos pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio.
Embora o inquérito esteja sob sigilo, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, se manifestou em nota sobre as buscas feitas na sua residência e no Palácio da Cidade. Ele considerou “a ação injustificada, já que sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta ou em qualquer outra ação”. O prefeito disse ainda que, na semana passada, colocou à disposição do MPRJ seus sigilos bancário, telefônico e fiscal por conta de denúncias.
Agência Brasil