Um estudo alemão comprovou que a área do cérebro responsável pela memória musical é inume à doença de Alzheimer, como se a música estivesse “se escondendo” da doença.
Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig, na Alemanha, a memória musical é armazenada no cérebro em uma área distinta das demais, exclusiva, tendo, portanto, menor chance de ser comprometida pela doença.
Inspirado nessa descoberta, surgiu o projeto #MusicasParaSempre, que tem como objetivo conectar famílias de pacientes com a doença e músicos voluntários para transformar em música momentos marcantes da vida dessas pessoas, tentando preservar pelo maior tempo possível a memória afetiva delas.
O projeto começou com apenas uma música e, após repercussão nas redes sociais, famílias de pacientes e músicos foram aderindo ao projeto, que ganhou força e já conta com compositores conhecidos, como Jair Oliveira e Wilson Simoninha.
O Alzheimer acomete mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 1,2 milhão só no Brasil, segundo dados da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).
Os pacientes esquecem o próprio nome, onde moram, qual é a comida preferida, quem são seus amigos, mas conseguem lembrar de melodias que marcaram sua vida.
Para participar, como músico ou como homenageado, basta se cadastrar o site oficial do projeto: www.musicasparasempre.com.br
R7