A passarela provisória de Mussurunga, que dá acesso à estação do metrô, em Salvador, ficou engarrafada pelo segundo dia consecutivo, na manhã desta terça-feira (3). O principal ponto crítico da instalação é a interseção onde há o cruzamento das pessoas que entram e saem do metrô.
A tendência é que o equipamento fique congestionado nos horários de pico, quando há maior fluxo de pessoas transitando pelo transporte público. A CCR Metrô Bahia, empresa que administra o metrô, informou que uma nova passarela, mais larga, está sendo instalada no local.
Enquanto o novo equipamento não está disponível, o fluxo dos pedestres deve ser ordenado por agentes de atendimento da empresa. A primeira fase da instalação deve ser realizada até o dia 15 de outubro, quando os usuários já terão acesso. A conclusão está prevista para dezembro.
Usuários do sistema questionaram a segurança da instalação provisória, por conta do aumento no fluxo de pedestres, mas a CCR informou que tem capacidade para 500 quilos por metro quadrado, o que possibilita a travessia segura dos transeuntes.
A nova passarela terá 4,80 metros, que é mais que o dobro de largura em relação à estrutura atual, segundo a CCR. Além disso, os transeuntes vão contar com escadas rolantes e elevadores.
Integração
Os ônibus metropolitanos que circulam em Salvador passaram a fazer final de linha nas estações Pirajá e Mussurunga, na manhã de domingo (1º), no primeiro dia de integração com o transporte da capital baiana.
Com isso, os passageiros que chegam à cidade pela Avenida Paralela desembarcam em Mussurunga. Já os que viajam pela BR-324, descem do coletivo em Pirajá. Dessas estações, os usuários do transporte público acessam o metrô e, em seguida, os ônibus de Salvador.
A integração entre ônibus metropolitano, metrô e coletivo da capital só é válida se, após desembarcarem nos terminais, os passageiros ingressarem no metrô antes do ônibus urbano. Para a integração, também é preciso utilizar o Bilhete Único ou o Metropasse. O período válido para a integração é de 2 horas.
G1