Com intuito de facilitar o diagnóstico precoce e o tratamento da Espondilite Anquilosante – doença autoimune, sem cura e pouco conhecida, que afeta principalmente a coluna vertebral -, a Clínica IBIS, em parceria com a Faculdade ZARNS de Medicina, realiza no dia 10, sexta-feira, a partir das 8h, o ‘Mutirão de Dor Lombar’ em combate à doença. Os interessados podem se inscrever, gratuitamente, através do link: https://salmarketing.wixsite.
Na campanha Maio Roxo, muito se fala sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), no entanto, este mês também serve de alerta e conscientização para outras patologias imunomediadas inflamatórias como a EA.
De acordo com o reumatologista da IBIS, Dr. Rafael Carvalho, os sintomas dessa condição inflamatória crônica, geralmente tem um começo insidioso de dor lombar, que gera rigidez matinal e limitação para as atividades do dia a dia. “Também pode haver dor em outros membros, com destaque para o pé, na região do calcanhar e tendão de aquiles”, afirma o médico. O diagnóstico da espondilite anquilosante pode ser desafiador e muitas vezes requer uma combinação de histórico clínico e familiar, exames físicos e de imagens, como radiografias e ressonância magnética, e testes laboratoriais. O especialista ainda chama atenção para outras enfermidades de fundo autoimune que podem acompanhar a EA, como a psoríase e DIIs – doenças inflamatórias intestinais. “É preciso estar atento aos sinais”, alerta.
Tratamento e qualidade de vida
As opções de tratamentos disponíveis incluem terapias biológicas, ou seja, medicamentos feitos utilizando o que há de mais avançado em biotecnologia e que agem especificamente nas substâncias responsáveis pela inflamação. Contudo, a efetividade do tratamento está diretamente relacionada ao tempo de acometimento pela doença. “A descoberta precoce é capaz de restabelecer a mobilidade, evitar a progressão e garantir uma ótima qualidade de vida aos pacientes”, afirma Dr. Rafael, sinalizando ainda, que, uma vez avançada a EA leva a redução do movimento da coluna vertebral, desde a região lombar, podendo afetar até a cervical. Com isso, o indivíduo pode ter um grande impacto nas atividades do dia-a-dia, apresentando uma extrema dificuldade para executar tarefas simples, como pegar um objeto no chão ou entrar e sair de um carro, por exemplo.