** Nessa comparação, o varejo baiano teve o 3º pior desempenho entre os estados; no país como um todo, houve crescimento de 0,9% nas vendas;
** Na comparação janeiro/18 com janeiro/17, vendas na Bahia também caíram (-1,1%), voltando a recuar após dois aumentos seguidos e apresentando resultado pior que a média nacional (+3,2%);
** Em janeiro, 3 das 8 atividades do varejo restrito tiveram resultados negativos na Bahia; quedas nas vendas de hiper e supermercados (-6,6%) e combustíveis (-9,6%) seguem puxando o setor para baixo;
** Dentre as 5 atividades do varejo restrito baiano com aumentos nas vendas, a maior contribuição positiva veio dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,3%);
** Altas nas vendas de veículos (25,1%) e material de construção (8,0%) impulsionam varejo ampliado na Bahia, que cresceu 5,5% em janeiro 18/ janeiro 17 – 9ª aumento seguido nessa comparação.
Em janeiro, as vendas do varejo na Bahia mantiveram-se em queda (-0,9%) em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (que desconsidera, por exemplo, o efeito do Natal), após o recuo que havia sido registrado de novembro para dezembro/17 (-2,8%).
Foi o terceiro pior resultado entre os estados nessa comparação, acima apenas das retrações verificadas em Goiás (-2,1%) e Espírito Santo (-2,9%).
No país como um todo, de dezembro para janeiro, as vendas cresceram 0,9%, com resultados positivos em 19 dos 27 estados e destaque para os desempenhos de Roraima (8,6%), Amapá (8,4%) e Rio Grande do Norte (7,6%).
Frente ao mesmo mês de 2017, em janeiro/18 as vendas na Bahia também caíram (-1,1%), voltando a apresentar resultados negativos após dois aumentos seguidos, em novembro (6,2%) e dezembro (3,5%) do ano passado.
Nessa comparação, o varejo brasileiro teve crescimento de 3,2% nas vendas, também com resultados positivos em 19 estados, liderados por Rondônia (18,2%), Santa Catarina (15,5%) e Roraima (14,5%).
Nos 12 meses encerrados em janeiro, o varejo baiano mostra variação negativa (-0,1%) no volume de vendas, enquanto nacionalmente se verifica um crescimento de 2,5%, com resultados positivos em 18 estados.
Nessa taxa anualizada, as vendas do comércio varejista na Bahia vêm em quedas seguidas desde maio de 2015 (-0,5%), mas apresentaram em janeiro (-0,1%) seu resultado menos negativo nesse período.
Em janeiro, na Bahia, 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram resultados negativos: combustíveis e lubrificantes (-9,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,6%); e tecidos, vestuário e calçados (-2,2%).
Pela sua importância na estrutura do comércio varejista, os recuos nas vendas de hiper e supermercados e combustíveis foram os que mais contribuíram para o desempenho negativo do varejo baiano em janeiro – mantendo a conjuntura já verificada no resultado final do ano de 2017.
Os hiper e supermercados são a atividade com maior peso no comércio e, na Bahia, seguem apresentando quedas nas vendas, mês a mês, desde maio de 2015. Em janeiro (-6,6%), o ritmo de recuo nas vendas desse setor voltou a acelerar, depois de ter diminuído em dezembro do ano passado (-3,8%).
Já nacionalmente, as vendas dos super e hipermercados se mantêm no positivo mês a mês desde junho de 2017 e têm sido uma das principais influências positivas para o desempenho do varejo em geral.
Os combustíveis, por sua vez, tiveram em janeiro, na Bahia, seu quinto recuo consecutivo (-9,6%). A situação não é muito diferente da verificada para o Brasil como um todo, em que os combustíveis apresentam quedas seguidas no volume de vendas desde julho de 2017 e são uma das principais pressões de baixa para o varejo em geral.
Na Bahia, as vendas de vestuário (-2,2%) tiveram o segundo recuo consecutivo, em janeiro, após terem crescido durante quase todo o ano de 2017.
Os destaques positivos do varejo baiano em janeiro de 2018, em termos de magnitude do aumento das vendas, foram para as atividades deequipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (16,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%).
Entretanto, como têm maior peso na estrutura de receitas do varejo no estado, os outros artigos de uso pessoal e doméstico deram a maior contribuição positivo para o desempenho no mês.
As vendas desse setor permanecem em alta desde maio de 2017, mantendo um forte ritmo de crescimento e acumulando aumento de 9,8% nos 12 meses encerrados em janeiro. A atividade reflete as compras em lojas de departamento e parte expressiva do varejo eletrônico (grandes sites de vendas).
Embora tenha registrado aumento das vendas em janeiro (3,5%), o setor de móveis e eletrodomésticos mostrou perda de fôlego em relação aos meses anteriores – quando chegou a ter altas de mais de 40,0%. O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos aumenta desde março de 2017 e acumula crescimento de 27,1% nos 12 meses encerrados em janeiro.
Na Bahia, as vendas do comércio varejista ampliado cresceram 5,5% na comparação janeiro 18/ janeiro 17. O varejo ampliado engloba o varejo restrito mais as vendas das atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
O desempenho do varejo ampliado baiano no mês ficou bem acima do patamar do varejo restrito (-1,1%), embora um pouco abaixo da média nacional (6,5%). Nos 12 meses encerrados em janeiro, o varejo ampliado no estado acumula alta de 1,9%, também abaixo do país como um todo (4,6%).
Em janeiro, as vendas de veículos cresceram 25,1%, com forte aceleração em relação ao resultado de dezembro (3,1%). A atividade que mostra crescimento seguidamente desde maio de 2017 e acumula alta de 6,0% nos 12 meses encerrados em janeiro. Já as vendas de material de construção voltaram a crescer (8,0%), após queda em dezembro/17 (-1,7%), e também estão positivas no acumulado em 12 meses (5,8%).