** Na comparação com maio de 2017, as vendas no estado se mantiveram em recuo (-1,1%), acelerando um pouco o ritmo de queda em relação a abril (-0,9%) e com o terceiro pior resultado entre os estados;
** Frente a maio do ano passado, vendas tiveram quedas em 4 das 8 atividades do varejo restrito baiano. O forte recuo no setor de Combustíveis e Lubrificantes (-18,0%) foi, mais uma vez, a principal influência negativa;
** Por outro lado, setores de grande peso para o comércio no estado tiveram altas nas vendas, como Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,5%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida e fumo (2,2%).
** No acumulado da janeiro a maio, as vendas do varejo na Bahia seguem no negativo (-0,8%), com quedas seguidas, mês a mês, desde janeiro de 2015; já nos 12 meses encerrados em maio, ainda se mantêm com resultado positivo (0,8%), o quarto seguido;
** Vendas do varejo ampliado (que inclui automóveis e material de construção) caem 3,9% de abril para maio e têm pior resultado para um mês de maio, nessa comparação, desde o início da série (em 2004).
Em maio, as vendas do varejo na Bahia voltaram a recuar (-1,7%) em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após terem aumentado 1,3% de março para abril.
Nessa comparação, o varejo nacional também teve desempenho negativo (-0,6%), ainda que um pouco melhor que o baiano, com queda das vendas em 15 dos 27 estados. Os destaques, em termos de magnitude do recuo, foram Rondônia (-4,2%), Santa Catarina (-4,2%) e Amapá (-3,0%). Por outro lado, Amazonas (6,0%), Roraima (3,2%) e Alagoas (1,7%) apresentaram os maiores crescimentos nas vendas, de abril para maio.
Na comparação maio/18 com maio/17, as vendas na Bahia mantiveram-se em baixa (-1,1%), acelerando um pouco o ritmo de queda (em abril haviam recuado 0,9%) e com o terceiro pior resultado entre os estados – acima apenas de Distrito Federal (-2,1%) e Mato Grosso(-1,6%).
Em média, as vendas no país cresceram 2,7% frente a maio de 2017, com resultados positivos em 20 dos 27 estados, entre os quais se destacaram Roraima (11,0%), Amazonas (9,3%) e Rio Grande do Norte (9,0%).
Com os resultados negativos de maio, no acumulado neste ano, as vendas na Bahia seguem em queda (-0,8%), mantendo, porém, o índice de abril (-0,8%). É o quarto pior resultado entre os estados e um desempenho bem abaixo da média nacional (+3,2%). Nesse acumulado no ano (sempre frente ao mesmo período do ano anterior), o comércio varejista baiano vem em quedas consecutivas, mês a mês, desde janeiro de 2015, ainda que mostrando redução no ritmo de recuo ao longo do tempo.
Já nos 12 meses encerrados em maio, as vendas do comércio varejista na Bahia se mantêm com uma alta de 0,8%, mesma variação de abril. Foi o quarto resultado positivo para o varejo baiano, que, nessa comparação, vinha em quedas sucessivas desde maio de 2015.
Nessa taxa anualizada, o varejo brasileiro apresenta avanço de 3,7% em maio, com vendas crescendo em 23 dos 27 estados.
Em maio, na Bahia, 4 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram resultados negativos.
O recuo de 1,1% para as vendas em geral foi fortemente influenciado pelo desempenho dos Combustíveis e lubrificantes, que tiveram a maior queda entre as atividades (-18,0%) e têm peso importante na estrutura do comércio no estado.
Os combustíveis tiveram, em maio, seu nono recuo consecutivo nas vendas (que caem seguidamente desde setembro de 2017) e o pior resultado desde setembro de 2016 (-18,9%). É o setor do varejo baiano com o pior desempenho, neste ano, numa queda acumulada de 13,3% de janeiro a maio de 2018.
Também caíram em maio as vendas de Tecidos, vestuário e calçados (-7,4%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,3%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%).
Por outro lado, atividades com pesos importantes na estrutura do comércio varejista da Bahia tiveram aumentos das vendas em maio. Os destaques, mais uma vez, foram para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,5%).
As vendas de produtos farmacêuticos e cosméticos registraram, em maio, a oitava alta consecutiva na Bahia. Já as de outros artigos de uso pessoal e doméstico seguem crescendo desde maio de 2017 – exercendo, mês a mês, uma das principais influências positivas no varejo baiano. A atividade reflete as compras em lojas de departamento e parte expressiva do varejo eletrônico (grandes sites de vendas).
O desempenho positivo das vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%) também foi importante no sentido de evitar uma queda maior do comércio na Bahia, em maio. Trata-se da atividade que mais pesa no setor e voltou a crescer após ter registrado queda em abril (-4,9%).
Na Bahia, as vendas do comércio varejista ampliado voltaram a cair em maio (-3,9%), na comparação com o mês imediatamente anterior, após apresentar resultados positivos por dois meses consecutivos nesse confronto. O resultado ficou acima da média nacional (-4,9%), mas foi o pior para um mês de maio, nessa comparação, desde o início da série, em 2004.
Na comparação com maio de 2017, o varejo ampliado baiano também apresentou queda nas vendas (-1,8%), um resultado pior que a média nacional (2,2%). Já as variações acumuladas no ano (3,1%) e nos últimos 12 meses (3,6%) continuam positivas, embora tenham apresentado leve desaceleração em relação aos resultados de abril (quando foram, respectivamente, de 4,4% e 4,1%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. Ambas as atividades apresentaram quedas em maio, na comparação com o mesmo mês de 2017.
As vendas de Veículos, motos, partes e peças (-3,7%) recuaram no estado pela primeira vez após apresentar altas seguidas durante um ano ininterrupto, desde maio de 2017. Com o resultado negativo, o acumulado no ano sofreu uma desaceleração em maio (13,8%), após registrar acumulado de 18,9% em abril.
Já as vendas de Material de construção caíram 1,8%, após o forte crescimento de 15,4% em abril, mas e mantêm positivas no ano de 2018 (5,2%) e nos 12 meses encerrados em maio (7,8%).