Além de ser responsável pela lubrificação, o óleo atua na prevenção do desgaste, da oxidação e da corrosão das peças do motor. Assim, o componente garante o bom desempenho do propulsor e evita prejuízos para o motorista. A lubrificação errada, no entanto, pode significar a redução da performance do automóvel, o aumento no consumo de combustível e até mesmo a fundição do motor. Conheça nove erros que você não deve cometer na troca de óleo.
“Uma lubrificação ineficiente pode ser causada por vários fatores, desde o modo de aplicação no motor até a utilização de lubrificantes que não seguem as especificações das montadoras do veículo”, garante a coordenadora de Assistência Técnica da Total Lubrificantes do Brasil, Denise Novaes.
Confira os erros mais comuns na troca de óleo:
- Limpar a vareta com estopa: a estopa pode deixar resíduos do óleo antigo contaminarem o novo lubrificante. Opte sempre por usar papel absorvente para limpar a vareta durante a troca do lubrificante.
- Não respeitar o prazo para a troca do produto: todo fabricante estipula um prazo no Manual do Proprietário que deve ser seguido. Normalmente o intervalo indicado é a cada 5 mil km ou 10 mil km. Utilizar o óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, já que aumenta o atrito e o desgaste precoce.
- Completar o óleo: ao completar o óleo na troca do lubrificante, o produto novo é misturado com o usado e acaba contaminado. O resultado é um lubrificante misto e bem diferente dos dois originais, comprometendo a eficácia e desempenho do motor. Por isso, deve-se trocar todo o óleo do cárter por um novo.
- Usar aditivos: Além de comprometer as propriedades do lubrificante, gerando a formação de depósitos no motor, faz você desperdiçar dinheiro e energia. Isso porque os óleos de boa qualidade presentes no mercado já contêm um pacote de aditivos específicos em sua composição e atendem todas as necessidades do veículo.
- Misturar lubrificantes na troca de óleo: a prática é uma das principais armadilhas para os motoristas. Muitos misturam os produtos em situações de emergência, como um vazamento, por exemplo. Embora não seja recomendado, é possível misturar lubrificantes de marcas diferentes, desde que tenham a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), viscosidade e grau API e SAE. Caso contrário, prejudica a eficiência da lubrificação e gera sérios riscos ao motor.