O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou nesta quarta-feira (4) que a denúncia do MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) contra ele no caso das rachadinhas da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) “não passa de uma crônica macabra e mal engendrada”.
Flávio também disse que não participou de nenhum crime e que o MP do Rio comete uma “série de erros bizarros”.
“Não cometi nenhuma ilegalidade. O MP do Rio comete série de erros bizarros em sua “denúncia”, às vésperas das eleições municipais: quebra ilegal de sigilos e sem nenhum fundamento (pessoa que trabalhou 3 meses teve sigilo quebrado por 12 anos), “fishing expedition”, uso do COAF como órgão investigador, informalidade nas trocas de informações entre órgãos públicos, cálculo errado de evolução patrimonial, acusações mentirosas contra pessoas que trabalhavam, suspeita de uso de “senhas invisíveis” por criminosos dentro da Receita Federal para distorcer informações fiscais, sem falar no juízo incompetentemente que promoveu todas essas atrocidades e mais algumas”, escreveu no Instagram.
Para ilustrar o conluio, até o Chefe do MP do Rio foi flagrado passando informações sigilosas a um repórter da Globo (foto).
Acredito que a denúncia sequer será aceita pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Senador Flávio Bolsonaro”.
A defesa do senador afirmou que a denúncia era esperada, “mas não se sustenta”.
“A denúncia já era esperada, mas não se sustenta. Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o Senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial. Todos os defeitos de forma e de fundo da denúncia serão pontuados e rebatidos em documento próprio, a ser protocolizado tao logo a defesa seja notificada para tanto”, diz a defesa, em nota.
A denúncia
O MPRJ anunciou a denúncia na madrugada desta quarta, mas afirma que ajuizou o pedido no dia 19 de outubro junto ao Órgão Especial do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na terça-feira (3), a denúncia foi encaminhada ao desembargador responsável pelo caso.
Além de Flávio, foram denunciados Fabrício Queiroz e outros 15 investigados. Segundo o MPRJ, foi decretado “super sigilo” ao processo.
R7