Naomi Osaka afirma que uma nova mentalidade contribuiu para que ela atingisse um recorde de invencibilidade desde que a retomada do tênis, após paralisação por causa do novo coronavírus (covid-19). E a tenista está determinada a levar isso para sua terceira final de Grand Slam, no próximo sábado (12), na decisão do US Open.
A jovem de 22 anos pareceu impassível durante uma semifinal de US Open de alta qualidade contra a norte-americana Jenny Brady, na última quinta-feira (10), partida que venceu por 7-6 (1), 3-6 e 6-3 no Arthur Ashe Stadium.
A campeã do US Open de 2018 e do Aberto da Austrália de 2019 agora testa sua força mental contra Victoria Azarenka, que surpreendeu Serena Williams na outra semifinal de quinta-feira.
“Sinto que quanto mais você envelhece, mais forte você fica mentalmente”, disse Osaka a repórteres.
“Acho que isso é algo que você aprende por estar no circuito por tanto tempo, jogando tantas partidas”, afirma.
“Para mim, definitivamente, meu objetivo durante estes dois torneios era ser mais forte mentalmente e lutar por cada ponto. É com isso que vou para a final. Nada vai mudar isso”, acrescentou.
Osaka voltou da parada do tênis para o ATP de Cincinnati, vencendo quatro partidas antes de se retirar da final, contra Azarenka, por causa de uma lesão muscular.
“Tentei me preparar o máximo que pude durante a quarentena”, afirmou ela. “Senti que era a única coisa que poderia fazer”.
Agência Brasil