No dia 29 de julho, a humanidade terá consumido todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar durante o ano inteiro, sem causar ônus ao meio ambiente. A data conhecida como Dia do Esgotamento da Terra é calculada pela rede ambientalista norte-americana Global Footprint Network em parceria com autoridades de diversos países e ONGs, como a World Widelife Fund for Nature (WWF). O cálculo que determina o Dia do Esgotamento da Terra consiste na divisão da quantidade de recursos que a Terra pode gerar em um ano pela pegada ecológica — indicador que engloba diferentes demandas sobre a natureza, como aumento da emissão de carbono, da geração de energia; de alimentos; área construída para habitação; produtos florestais para manufatura de madeira e papel.
Em 2021, a humanidade atingiu a data limite 24 dias antes do que no anterior — empatando com os níveis de 2019, o mais cedo de toda a série histórica (medida desde 1970). Segundo a organização, os níveis de atividades humanas, que diminuíram devido a pandemia, tiveram como consequência a manutenção do nível de esgotamento de recursos naturais de 2019. A data de 2021, portanto, poderia ter sido ainda mais cedo.
Símbolo da conexão da companhia com a biodiversidade amazônica, a marca Natura Ekos integra o movimento global e adere à campanha #MoveTheDate, criada para incentivar pessoas e empresas a contribuírem para a melhora do cenário ambiental atual, tendo como principal objetivo prorrogar o Dia do Esgotamento da Terra em, pelo menos, cinco dias a cada ano. Assim, a humanidade poderá alcançar a compatibilidade com os limites do planeta antes de 2050. Por ser uma marca reconhecida por respeitar e propagar o conhecimento tradicional dos povos da floresta, Ekos tem adotado práticas sustentáveis com os recursos naturais, extraindo somente o necessário e deixando o que a natureza precisa para se regenerar.
Mais que o convite à mobilização, os conteúdos também mostrarão a forma como Ekos respeita o tempo da natureza em seu ciclo produtivo, respeitando o tempo completo de regeneração desses recursos, além de outras iniciativas que contribuem para o movimento #MoveTheDate.
Natura e compromisso histórico com a sustentabilidade – Atualmente, as causas defendidas pela Natura para gerar impacto positivo e conservar os recursos naturais do planeta são “Amazônia Viva”, “Mais Beleza, Menos Lixo” e “Cada Pessoa Importa”.
Pela causa “Amazônia Viva”, a Natura contribui para a conservação de 2 milhões de hectares da Amazônia por meio de seu modelo de negócios que alia comércio justo com comunidades, manejo sustentável e a repartição de benefícios. A meta é chegar 3 milhões de hectares conservados até 2030.
Com a causa “Mais Beleza, Menos Lixo”, a marca apoia o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis para gerenciamento de resíduos. A empresa foi a primeira marca brasileira de cosméticos a adotar refis em seus produtos, ainda em 1983. Entre as ações voltadas à reciclagem, a companhia destaca a reutilização de 1,9 mil toneladas de plástico reciclado por ano na produção de embalagens dos produtos da marca, evitando que o equivalente a 62 milhões de garrafas PET vire lixo.
A empresa também assumiu publicamente em 2020 o Compromisso com a Vida – Visão 2030, lançado pelo grupo Natura &Co — formado por Avon, Natura, The Body Shop e Aesop — com o objetivo de enfrentar e contribuir para a solução de uma série de desafios globais até 2030, como as mudanças climáticas, o desmatamento da Amazônia, a violação dos direitos humanos, a desigualdade social e a produção excessiva de resíduos. Entre os objetivos do grupo relacionados à promoção da economia circular estão: garantir que 100% de seus materiais sejam reutilizáveis, recicláveis ou biodegradáveis; aumentar o uso de plástico reciclado em 50%; garantir 100% do descarte responsável de plásticos; e usar 95% de ingredientes renováveis e fórmulas biodegradáveis.