Liderar uma empresa pode ser um grande desafio para uma pessoa jovem, mas, a próxima geração de líderes não se mostra assustada com a responsabilidade, relata a pesquisa Global NextGen PwC 2019, produzida pela PwC. Ambiciosos, 77% dos NextGen no Brasil desejam estar em uma função de governança ou ser acionista majoritário em cinco anos. Em sua visão, as três principais competências para os negócios são: gestão financeira, liderança e pensamento estratégico.
O estudo realizado com quase mil integrantes da próxima geração de líderes de empresas familiares em todo o mundo, 41 deles no Brasil, teve como objetivo traçar um panorama do que esses jovens precisam para alcançar o sucesso em sua carreira dentro e fora da empresa.
Agentes de mudança
Para eles, as principais questões que a empresa deve se concentrar para mudar significativamente são: atrair talentos, qualificar pessoas, profissionalizar as práticas de gestão, investir em novas ideias de negócios, ter um propósito claramente definido e desenvolver uma estratégia de negócios adequada à era digital.
74% desses jovens têm ainda o propósito de assegurar que a estratégia de negócios seja adequada à era digital, nada mais propicio com o momento onde o mundo está procurando estabelecer um “novo normal” fazendo uso direto dessa importante ferramenta. As tecnologias mais essenciais para empresas familiares apontadas em ordem de importância foram: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, blockchain, robótica, realidade aumentada, realidade virtual, drones e impressão 3D.
Desafios
Apesar de 43% já terem administrado operações internas importantes e de 56% estarem envolvidos de forma ativa com a empresa familiar atualmente, uma parcela (17%) dos NextGen não sente que tem espaço suficiente e que precisa de uma “licença para operar”. Enquanto 63% dizem que a estrutura organizacional complexa é, em alguma medida, um obstáculo para que produzam maior impacto.
Entre os maiores desafios ao seu crescimento profissional foram apontados: Nível de conhecimento, governança/regras da empresa familiar e nível de experiência fora da empresa familiar. Contudo, eles têm consciência dos aspectos em que precisam melhorar e buscam soluções.
Perfil
No Brasil, 57% das lideranças da nova geração são mulheres. Enquanto no mundo esse número cai para 36%. 7% tem menos de 21 anos, 17% tem entre 21 e 24, 30% está na faixa entre 25 e 34 e 47% tem mais de 35 anos de idade. O estudo também aponta que 54% estão na primeira ou segunda geração familiar, 30% na terceira e 17% na quarta.
Na pesquisa, esses jovens foram classificados em quatro categorias de acordo com seu perfil. 39% são Transformadores: Pretende liderar mudanças na empresa familiar e tende mais a aspirar a cargos executivos dentro de cinco anos. 29% são Guardiões: seu foco é manter a tradição e os relacionamentos. Tendem mais a aspirar a papéis não executivos.
21% foram classificados como Empreendedores: Têm menos probabilidade de se ver como futuro líder da empresa familiar – embora queira liderar sua própria empresa – e é mais provável que aspire a uma função no conselho da família, por exemplo. Por fim, 11% foram classificados como Intraempreendedores: Sua prioridade é atrair talentos, mas, acredita que seu maior patrimônio é desenvolver uma estratégia adequada à era digital.
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