** No estado, foram abatidas 318.273 cabeças de bovinos de julho a setembro deste ano, quantidade 11,0% maior que a do 2º trimestre e 10,2% a mais que no 3º trimestre de 2017;
** Por outro lado, no 3º trimestre, o abate de frangos (27,7 milhões de animais) e o de suínos (31.008 animais) recuaram na Bahia, tanto na comparação com o trimestre imediatamente anterior quanto frente ao mesmo período de 2017;
** Bahia teve maior redução do país, em termos absolutos, no número de suínos abatidos entre o 2º e o 3º trimestres de 2018 (-3.168 animais);
** No estado, aquisição de leite cai (-2,5%) frente ao 2º tri de 2018, mas cresce (+14,9%) em relação ao 3º trimestre do ano passado. Já a produção de ovos de galinha cresce frente ao 2º trimestre (+4,3%) e cai na comparação com o 3º tri de 2017 (-5,7%).
No 3º trimestre de 2018, foram abatidas 318.273 cabeças de bovino na Bahia, 11,0% a mais que no 2º trimestre do ano (+31.427 cabeças) e 10,2% a mais que no 3º trimestre de 2017 (+29.434 cabeças).
O estado teve o terceiro maior aumento percentual no abate bovino, na comparação entre o 3º e o 2º trimestres, abaixo apenas de Mato Grosso (+21,9%) e Paraíba (+13,8%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a Bahia foi um dos 17 estados (de um total de 25 com informações no 3º trimestre) em que houve aumento do abate bovino.
No país como um todo, no 3º trimestre de 2018, foram abatidas 8,28 milhões de cabeças de bovinos, quantidade 7,1% acima da registrada no trimestre imediatamente anterior, afetado pela greve dos caminhoneiros, e 3,7% maior que a do 3° trimestre de 2017.
A Bahia representou, no 3º trimestre de 2018, 3,8% do abate nacional de bovinos. O estado com maior participação é Mato Grosso (17,2%).
Após o desempenho positivo no 2º trimestre, quando cresceu 11,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior, o abate de suínos na Bahia voltou a recuar no 3º trimestre e ficou em 31.008 cabeças: 9,3% menos que no 2º trimestre (-3.168 animais abatidos) e 9,1% abaixo do total abatido no 3º trimestre de 2017 (-3.104 animais).
Em termos absolutos, a redução no número de suínos abatidos na Bahia foi a maior do país, na comparação com o 2º trimestre, e a segunda maior no confronto com o mesmo trimestre do ano passado, ficando acima apenas da queda no Distrito Federal (-14.406 animais abatidos em relação ao 3º tri/17).
No Brasil como um todo, no 3º trimestre de 2018, o abate de suínos teve seu recorde histórico (desde 1997), com 11,56 milhões de cabeças abatidas, aumento de 6,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 4,7% na comparação com o mesmo período de 2017.
A Bahia representou 0,3% do abate nacional de suínos no 3º trimestre de 2018. O maior produtor é Santa Catarina, que, com 3,1 milhões de cabeças abatidas no 3º trimestre (100 vezes o abate baiano), respondeu por pouco mais de 1 em cada 4 suínos abatidos no país (26,8%).
No 3º trimestre de 2018, foram abatidos 27.683.900 frangos na Bahia, quantidade 3,7% menor que no 2º trimestre deste ano (menos cerca de 1,1 milhão de animais abatidos) e 1,9% abaixo do mesmo período de 2017 (-523,6 mil animais).
O recuo no abate de frangos na Bahia, na passagem do 2º para o 3º trimestre (-3,7%), foi o maior do país em termos percentuais. Foi também a segunda redução seguida no número de frangos abatidos no estado, em 2018, depois do recorde atingido no 1º trimestre, quando quase 28,9 milhões de frangos foram abatidos na Bahia.
No 3º trimestre de 2018 foram abatidas 1,43 bilhão de cabeças de frangos em todo o Brasil, um aumento de 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas um resultado 3,8% menor do que o obtido no mesmo período de 2017.
O Paraná é o líder no abate de frangos, com 31,75% de participação nacional no 3º trimestre do ano. A produção baiana representou 1,9% do total.
A aquisição de leite cru na Bahia no 3º trimestre foi de 98,693 milhões de litros, 2,5% menor que a do 2º trimestre (-2,5 milhões de litros), mas 14,9% maior que a do 3º trimestre de 2017 (+12,8 milhões de litros).
No 3º trimestre de 2018, no país como um todo, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,26 bilhões de litros, volume 14,3% maior que o do 2º trimestre, mas 0,3% menor que o adquirido no 3º trimestre de 2017.
A Bahia respondeu por 1,6% da aquisição nacional de leite no 3º trimestre de 2018. O maior produtor dentre os estados é Minas Gerais, que respondeu por 23,6% do leite adquirido no período, em seguida, vieram Rio Grande do Sul (14,8%) e Paraná (13,1%).
No 3º trimestre, a produção baiana de ovos de galinha foi de cerca de 11,1 milhões de dúzias, mostrando crescimento em relação ao 2º trimestre (4,3% ou +454 mil dúzias), mas ficando abaixo da verificada no 3º trimestre de 2017 (-5,7% ou -667 mil dúzias).
Em todo o país, foram produzidas 919,47 milhões de dúzias de ovos de galinha no 3º trimestre de 2018, uma quantidade recorde na série histórica (desde 1987). Houve aumento de 4,9% em relação à produção do trimestre imediatamente anterior e de 9,0% frente ao apurado no 3º trimestre de 2017.
Responsável por 29,7% do total, São Paulo é o líder na produção nacional de ovos de galinha. A Bahia responde por 1,2%.